Acordou com um sorriso nos lábios e o olhar brilhante. Ia estar com quem tinha o seu coração. As saudades apertavam e na cadeira estava a roupa escolhida para usar naquela noite. Um jantar romântico prometido e há muito esperado. As horas pareciam não passar até ao momento em que faltava apenas uma... Tomou um (...)
Está pronto. Chega de revisões e de alterações. Cada vez que leio mudo alguma coisa. Agora fica do vosso lado as postas de pescada. É público que gosto de escrever mas nunca tive tempo para rever e pôr tudo bonitinho. Sempre disse que depois de terminar o curso o faria e aqui está um de vários contos que tinha na lista de espera para atirar a este mundo cruel... O Beijo faz parte de uma pequena série de contos em que tenho trabalhado como parte de uma série intitulada Lisboa (...)
Pegar no telemóvel e nada. O silêncio ensurdecedor que permitia ouvir, não a tristeza mas a raiva crescente de dia após dia à espera pelo que insistia em se fazer adiar. A dormência chega e toma conta, a calma e a paz juntam-se numa mistura de dias que (...)
Silêncio vazio e palavras deitadas ao vento,
o calor que não chega de um abraço inexistente e o vazio que ocupa o pensamento.
Uma alma que procura um sonho de menina perdida entre gritos e o frio de dois seres.
Promessas e juras quebradas por um copo e o líquido derramado.
Outro alguém e outro copo e a menina a assistir sentada num sofá só para ela.
Tudo escuro e ela a ouvir, mais gritos, mais líquidos, mais alguém que se esconde à vista de todos.
Levanta-se e foge e (...)
A luz procura a pele alva desnuda, beija o que os lençóis não cobrem e as rendas revelam.
Um toque e suspira, um beijo e deixa-se levar por sons eróticos que ecoam na noite calma de um num mundo a ser descoberto.
Forma-se um arco procurando mais afasta-se revelando um segredo escondido por entre rendas vermelhas.
Entra sentindo o calor oculto e continua incansável na sua busca pelo doce proibido que no fim tomou como seu.
Tempo perdido em pensamentos do dia que nunca chegou. Dores trazidas por uma esperança morta a tiro sem dó nem piedade e uma frieza que chegou para ficar até que o sol volte a brilhar. Mentiras e justificações que nada dizem são o hobbie de quem anda armado para atirar aos que inocentemente se deixam cair numa teia de palavras que nada significam para quem as profere. Um adeus é iminente mas adiável até ao dia que deixa de o ser.
Respirar fundo e saltar para um abismo sem fim para um caminho sem retorno. Olhar em frente e sorrir para a frieza que abraça um corpo outrora quente, um coração que cessou o ritmo. Fechar os olhos e esquecer o que aconteceu num outro dia chuvoso e triste em que desejei saltar...
Com um olhar brilhante das lágrimas presas, para que ninguém veja a dor que carrega no peito, olha pela janela. Um suspiro e deixa o cansaço apoderar-se de si. Pelo espelho, nota as olheiras vincadas na face pálida a que nem o blush consegue dar cor. Dias e semanas a esperar o que não vem para se sentar sozinha num autocarro que cumpre a sua enésima viajem do dia. Fecha os olhos e deixa de ver o maldito reflexo que a atormenta o pensamento e suspira o ponto final...
Pele alva sem o que a cubra além da ocasional pressão que sente sobre ela. Os suspiros roubados por beijos prometidos, tornam-se sons eróticos de sonhos acordados. Empurra e muda a posição, a renda que toca a pele fecha os olhos de quem a sente e se curva para receber um toque repleto de sensações esquecidas noutros tempos. Tempos de momentos roubados ao dia frenético por entre papelada sem fim. Um beijo, uma carícia, uma noite perdida entre muitas outras desejadas. Abrir os olhos (...)
O Frazão só deu duas estrelitas (ohhh) mas oh well... é a vida e não se pode agradar sempre, não é?
Não sendo grande fã de poesia, admito que houveram alguns poemas desta obra que me agradaram. Por exemplo: Cada lágrima guardada sem cair de meus olhos são como facas cravadas cada vez mais fundo em meu coração partido Os restantes, obviamente, foram feitos por alguém e para alguém com mais sensibilidade do que eu.
link da review aqui (...)