Título: This is not a pipe Orginal: Ceci n'est pas un pipe Autor: Michel Foucault Goodreads Um ensaio interessante sobre o poder que as palavras podem ter quando associadas a uma imagem e deixam assim espaço para a reflexão. É um livro pequeno que se lê rapidamente, mas (...)
Uma fagulha.
Um leve crepitar.
Um calor que aumenta
a cada passada rápida
de um bombeiro
que tenta apagar
um mar de chamas.
Os soldados da paz
perdidos no inferno
de chamas intermináveis
criadas por mãos maldosas.
Perdem-se pacificadores
num mundo alaranjado,
perdem-se os salvadores
de um mundo sem salvação.
Alexandra Rolo
As máscaras cadáver mostram rostos
de alguém e de ninguém.
Morreu sim
Porquê, não sei
mas o rosto está ali
congelado, parado
a ver o tempo passar
a ver os vivos passar
e a olhar…
e a perguntar quem serão
as sempre eternas
máscaras cadáver.
Alexandra Rolo
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Um beijo frio numa despedida interminável que se repete sempre que te vejo. Um olhar profundo para ver a alma do outro ao tentar esconder os desejos que vêm ao de cima quando nos vemos. Desejos reprimidos por dias de convivência meros desejos carnais apenas a vontade de satisfazer a luxúria para não mais nos encontrarmos enquanto o desejo não voltar. Fantasias escondidas do mundo que aponta e julga sem saber tirar prazer da luxúria e do sentir sem pensar.
Alexandra Rolo
Se pensas que estou perdida
desengana-te!
Porque estou bem encontrada.
Sei quem sou,
reconheço aquele reflexo
que me mira no espelho,
sou eu no meu melhor,
a jovem, a mulher, eu!
Que de alma e coração
põe vidas em papel
em versos intermináveis
que tornam palavras imortais
e memórias verdadeiras.
Alexandra Rolo
E já saiu o segundo número da revista literária online Contra-Corrente, onde mais uma vez tive o privilégio de ver um dos meus textos publicados.
Este número tem o tema de O Sagrado e o Profano.
Podem fazer o download gratuito aqui e o meu poema está na página 39.
Uma dor lancinante E mil estilhaços caídos Num chão frio e duro. O chão da realidade Que me amparou a queda. E que queda. Caí de peito aberto, De coração nas mãos E de lágrimas nos olhos. Murmurei um adeus, Jamais um ate breve. Um adeus definitivo Que não voltará atrás.
Alexandra Rolo
Os homens que aqui se levantam, as vozes da revolução que dão a cara… Meu camarada, o meu batalhão, a minha arma, o meu capitão. Tudo é deles menos a guerra. A guerra que lhes levou a juventude, a perna, a visão, o amigo… Essa não lhes pertence, é d’outro. É dos que os mandavam para lá, os que os mandavam matar os outros. As vozes que se levantam hoje não são as dos que morreram, esses não têm voz, esses deixaram o mundo, não trouxeram mais que a dor e as (...)