Emigrante é por norma sinónimo de saudade.
Saudade da família, dos amigos, da terra, da comida, ... nada, népia, zero.
Quando me perguntam quando volto a Portugal a resposta é "nem está nos planos". Não consigo explicar, mas a vontade de ir é nenhuma... Quero comer uma francesinha no Porto? Sim. Uma sandes do Guedes? Yup. Mas isso tudo fica a uns quantos kms da família e dos amigos com quem cresci.
É estranho. Vemos notícias e mensagens de malta nas terrinhas a celebrar o 15 (...)
Não está a ser fácil. Hoje é o 18º dia que estou em casa... mantenho os horários como se estivesse no escritório, tento fazer outras coisas, mas não está a chegar. Sinto-me cansada, irritada e noto que estou a perder a paciência com as coisas mais pequenas... simplesmente não tenho paciência e berro com quase qualquer pessoa. Faço exercício, algo que não era propriamente uma rotina diária mas sinto que se não o fizer me sinto presa e ainda mais stressada. Faço comida (...)
Apesar de todas as campanhas para as mulheres se amarem a elas próprias como elas são, apesar de todas as campanhas de que a beleza interior é que conta, apesar de muitas coisas por aí vivemos numa sociedade de aparências. Sim, gosto de me arranjar, de me maquilhar, pintar as unhas, escolher os brincos que ficam bem com a roupa, de usar vestidos e sapatos. Gosto de ter uma aparência cuidada e de "estar bonequinha" mas também gosto de ter o cabelo apanhado no cimo da cabeça com um (...)
"Tens uma boa vida"
"Tens um bom trabalho"
Quantas vezes ouvi já esta frase vinda de amigos ou familiares. A verdade é que não tenho uma vida santa. Não ando a apregoar aos 7 ventos os meus problemas pessoais ou de trabalho... a internet não tem nada a ver com a minha vida pessoal. Desabafo com quem tenho de o fazer e não com estranhos.
"Ricas vidas!"
Quem me conhece sabe, mas são muitos os que me conhecem apenas do blog, do twitter, youtube... Tenho o meu emprego e (...)
O meu caloiro. O rapaz divertido, simpático, educado e sempre prestável. Um rapaz com muitos demónios dentro de si. O aluno que um dia não aguentou e desistiu do curso... um jovem com sonhos, um escritor por amor à camisola e que dizia que um dia ia conseguir. O homem que não aguentou mais os seus demónios e caiu. Não vou esquecer o teu sorriso de menino, o brilhar no olhar quando falavas dos teus sonhos, as muitas conversas ao almoço. O meu amigo que me ajudou a revirar Tomar à (...)
Como disse no último post tenho andado desaparecida daqui por ter muito trabalho. Está a ser um ano estranho. 2016 tem sido cheio de surpresas e ainda agora começou. Aliás, estamos já em Fevereiro e ainda não percebi o que aconteceu em Janeiro.
Hoje quando fui à Segurança Social pagar as contas do mês tive de perguntar à senhora em que mês estava só para ter a certeza de que não estava a pagar antes da hora...
Tem sido tudo a correr. Coisas boas, coisas más e mudanças... (...)
Nascemos, a vida fode-nos e depois morremos.
Não tenho problemas em processar a morte ou o seu conceito. Não gosto de funerais ou cemitérios e apesar de brincar muito com o assunto fiz luto uma única vez na vida por um homem que me marcou.
Apesar de tudo e de saber que todos temos de morrer um dia continuo a não conseguir processar bem a morte de um jovem.
Conheço cabrões que apenas servem para poluir o oxigénio que respiro e não andam cá a fazer o quer que seja e depois (...)
Foto: Unicef / NYHQ2015-2071/Georgiev Durante estes últimos dias ando triste... Sempre me orgulhei de dizer que pertenço a um país de pessoas que por muito pouco que tivessem arranjavam sempre forma de dar um bocadinho. No entanto tenho visto que esta caridade ocorre duas vezes ao ano: Natal e Páscoa. Poucos se lembram dos (...)
Se há coisa que me irrita profundamente é o abandono de animais. Não sei como é que alguém é capaz de abandonar um ser vivo que faz parte da família e que é capaz de nos fazer companhia uam vida inteira.
Parte-me o coração ver o brilho nos olhos de um bichinho e ouvir/ ver a sua forma de pedir um carinho. Seja a ladrar e aos saltos ou um mero ronronar, o que me apetece é agarrar neles todos e dar-lhes miminhos. É triste ver que há pessoas capazes destas atrocidades só porque (...)
Preferia que me arrancassem os olhos e mos dessem a comer do que dar palmadinhas nas costas, pôr um sorriso amarelo e dizer: "parabéns, mereces um nobel"