Os Anos de Ouro da Pulp Fiction Portuguesa
Título: Os Anos de Ouro da Pulp Fiction Portuguesa
Organização: Luís Filipe Silva
Editora: Saída de Emergência
Este menino foi uma prendinha de Natal adiantada que me veio parar às mãos no Fórum Fantástico. Estava muito feliz e contente até porque achei interessante a ideia da antologia, mas agora que li tudo estou triste porque nem o tio Barreiros me safou...
De uma forma geral é uma antologia que não deixa um grande impacto ou sobressai no meio das restantes leituras. Isto é, de uma coisa vou lembrar-me eternamente: do quão atrofiada fiquei com a paginação. Se querem manter dois tipos de numeração de páginas então que o façam de forma mais inteligente porque saltar do 56 para o 21 é chatinho...
Gostei particularmente da segunda parte do conto A expedição dos mortos (Joachim Hunot), Valente (Fausto Boamorte) e Noites Brancas (Ana Sofia Casaca).
Tudo o resto cai facilmente no esquecimento. Ainda assim a ideia da antologia é gira, mas não me convenceu...
Sinopse: Poucos o sabem, mas a literatura de pulp fiction, que marcou toda a cultura popular dos EUA na primeira metade do século XX, também esteve presente em Portugal, e em força.
Houve um tempo em que heróis mascarados corriam as ruas de Lisboa à cata de criminosos; em que navegadores quinhentistas descobriam cidades submersas e tecnologias avançadas; em que espiões nazis conduziam experiências secretas no Alentejo; em que detectives privados esmurrados pela vida se sacrificavam em prol de uma curvilínea dama; em que bárbaros sanguinários combatiam feitiçaria na companhia de amazonas seminuas; em que era preciso salvar os colonos das estações espaciais de nome português; em que seres das profundezas da Terra e do Tempo despertavam do torpor milenário ao largo de Cascais; em que Portugal sofria constantes ataques de inimigos externos ou ameaças cósmicas que prometiam destruí-lo em poucas páginas, antes de voltar tudo à normalidade aquando do último parágrafo.