O público e o privado
«Social media skeptics often look at the output of those who are engaging with the newfangled services and shake their heads. “How can they be so public?” some ask. Others reject digital performances by asking, “Who wants to read what they want anyhow?” Publicness is one of the strange and yet powerful aspects of this new world.»
in: The Social Media Reader
Quem se movimenta nestas coisas do online, blogs e afins, dependendo da temática, tende a ter parte da sua vida exposta. Quando frequentamos esta parte da esfera pública, pelo menos a nossa cara pode ser reconhecida por um punhado de pessoas e lá se vai o anonimato. A única forma de ser 98% anónimo seria nunca dar o nome, nunca colocar uma foto e nunca ir a eventos e mencionar o que se faz online.
No entanto uma coisa interessante em que tenho vindo a notar nos últimos dois anos é que as pessoas deixam, aos poucos, de perguntar coisas sobre a nossa vida ao pensar que tudo está online.
O truque é saber o que colocar, ou não, na internet. É importante separar a vida pública da privada e ter noção do que queremos ver exposto. Ter uma foto no cinema não é o mesmo que uma foto em roupa interior ou poses provocantes. O problema de muitas jovens é o tipo de fotos que colocam que acabam por gerar comentários menos simpáticos. Não estou a dizer que as pessoas têm o direito a ser mal educadas, no entanto, há que ter noção de que uma foto no facebook não é o mesmo que no nosso álbum de fotografias que está na prateleira da sala.