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Folha em Branco

Folha em Branco

Ter | 21.06.11

O Ícone Sagrado

Título: O Ícone Sagrado

Autor: Neil Olson

Editorial Presença

Páginas: 340

ISBN: 972-23-3455-7 

Sinopse:Há muito que o ícone da Virgem Maria de Katarini se julgava irremediavelmente perdido num incêndio que em 1944, durante a retirada do exército nazi, e em circunstancias obscuras, destruiu por completo a igreja da aldeia grega de Katarini. Mas, quando quase sessenta anos depois, Kessler, um banqueiro suíço a residirem nova Iorque, morre, o famoso ícone ressurge como a jóia da coroa da sua colecção de arte peculiar. E, com ele, uma nova vaga de conspirações, segredos, dramas familiares e morte ganha corpo uma miríade de personagens tão diversas quanto os motivos que as impelem a lutar pela sua posse. Ana Kessler, neta e herdeira do banqueiro, e Matthew Spear, conservador do Museu Metropolitan de Arte, vêem-se envolvidos numa teia conspirativa em que participam o avô e o padrinho de Spear, um falso representante da Igreja Ortodoxa, um fugitivo nazi e varias figuras do mundo da marginalidade. Mas o que estará na origem de um tão grande interesse pelo ícone? Será ele essencialmente uma relíquia histórica e artística ou será algo mais? – uma peça impregnada do espírito e do poder do próprio Cristo? Um romance soberbo, que concilia misticismo, arte, historia, paixão e espionagem, e que ostenta uma patine de encanto religioso. 

 

Devo dizer que quando comprei este livro não fazia ideia do que tratava. Foi uma das minhas compras da feira do livro de Lisboa.Quando ia a passar pela banca da presença perguntaram-me se queria um livro de graça sendo que a única coisa que tinha de fazer era pagar os portes de envio. Pronto não foi totalmente de graça mas um livro de 18€ ficou-me por 2,50€. Basicamente olhei para a capa e foi assim que o escolhi, já que o resto eram romances ou filmes que tinham acabado de sair no cinema. Decidi-me pelo que não conhecia e foi uma escolha feliz.Demorei um pouco a ler o livro devido à falta de tempo que me tem assombrado nos últimos dias.No geral é apenas a história de um quadro que supostamente tem o poder de curar os enfermos e por essa razão muitos mataram só para o poder possuir. E tudo gira em torno desta ideia. É a história do gato e do rato entre a Grécia e Nova Iorque e o prémio é um quadro roubado.A história não tem assim nada de especial. Está bem construída e é de leitura leve, nota-se uma preocupação da parte do autor para explicar termos que não costumam ser do conhecimento do público geral, pelo que podemos ver algumas notas de rodapé ao longo do livro.Gostei? Sim. Voltarei a ler? Não sei, talvez um dia, por agora é hora de continuar viagem e iniciar outras páginas…