O Cristal das Sete Virtudes
Uma pessoa que sabe que adoro ler ofereceu-me este livrinho "é de uma amiga", tremi imediatamente e ele viu isso perfeitamente. No fim do nosso café pediu-me, caso não apreciasse o livro, para não lhe bater. Não moço não te vou bater... mas deves-me um café xD
Vânia Fontinha é uma moça com uma ideia muito gira, escrever um livro infantil (ou infanto-juvenil, não percebi bem) em "poesia" e a rimar. É público que gosto de poesia, apesar de não ser o género que mais leio (até é raro ler) mas quando é bom sou a primeira a bater palminhas e a fazer uma festa.
Ora bem, para começar alguém tem de explicar que os versos não têm todos de começar por maiúscula e que esta coisa de rimar constantemente torna a leitura mais irritante que agradável.
Capítulo também leva sempre acento no i, não é só quando a malta se lembra (bolas que estou a ter um déjà vu). A numeração também deveria estar por extenso caso não seja uma data. Estar a ler e subitamente espetarem-me com um 2 ali perdido quando até se deveria ler "duas" é, no mínimo, chatinho.
Long story short, temos aqui a história de uma menina mimada que faz asneira e que depois embarca numa estranha aventura. É capaz de ser um livro giro para putos mas eu não iria ler isto aos meus até porque alguns dos versos têm quebras e não ajudam a uma leitura simples e fluída.
Parece-me que a história não acaba aqui e resta rezar para que o próximo (se existir) não seja assim...