Sabia que tinha de parar, tudo à minha volta parecia estar desfocado. Ouvia o que pareciam ser buzinas. Sabia que tinha de parar, mas precisava de continuar, parar seria difícil, se não mesmo impossível, virei à direita. As vozes gritavam atrás de mim em desespero, mas sabia que não conseguia parar. Virei à esquerda e parei quando cheguei ao muro. Um ferrari sem travões não é fácil de parar...
dedicado ao pessoal da Fendamel
You whisper it with your heart and mine replies the same sad song about the Portuguese word you can’t pronounce, the ancient meaning you can’t translate. And yet, my sailor, you whisper it to me. Tears of joy and sighs of pain cross the oceans to meet its pair. The parted souls, fragile yet strong wait for their bodies to meet in a slow passionate kiss so the Portuguese word will cease to exist. The ancient now new became what I feel for you. It’s more than a simple “I miss (...)
Dance with me this night Feel with me this music that brings us together. Two bodies with the beat, two hearts with blood, two souls wanting it all. Dance me this night 'cause all I want to do is dance you...
Desço até ao vale, até à sua mais profunda parte e olho para cima. Vejo serras verdejantes, de um verde puro e casto sem toques de civilização. Um céu azul que olha por todos manchado apenas por algumas nuvens brancas como a neve que aqui cai em forma de granizo nos frios dias de inverno. Serra portuguesa que encantas meu olhar e me fazes escrever sempre que te visito Suspiro com saudades sempre que estou longe e sorrio quando aqui estou, a ver-te sempre imaculada e majestosa, (...)
Que pensas tu que me ensinas? As ideias do prazer? Meu querido então vens tarde não sou o doce que julgas que vais encontrar. Senhor professor das artes nada na noite é segredo para esta aluna. As rendas e o cetim que se moldam ao corpo e nada escondem também nada mostram completamente o mistério que criam são como canções de sereias cantadas para iludir os homens. Os homens que tão simples mentes têm Se deixam levar pela ilusão e mistério do corpo de uma mulher (...)
Ajuda a tirar a sensação interminável que a música trouxe aos nossos que quentes e movendo-se incessantemente perdem-se vibrando com o som do movimento. Ajuda a temperatura a subir e as peças que se perdem ao subir as escadas as paredes apoiam para ninguém cair nas fantasias reais que prendem para não fugir ao som da música a que dançamos esta noite
Abrir os olhos pela manhã e sair de uma cama vazia sem se dar ao trabalho de vestir o quer que seja pois as rendas que se moldam ao corpo pálido não são vistas por outro alguém. Os pés descalços caminham sobre um chão frio de uma casa habitada por uma única alma destroçada e solitária. Uma caneca de café acompanha-a até ao quarto onde procura uma t-shirt escura para cobrir o tronco despido e senta-se à secretária. Os olhos passeiam por mails e papeis antes de abrir o word (...)
Voltaram, após meses de paz e sossego voltaram. Tinha conseguido mandá-los embora mas estão aqui nas sombras à espera. Tento respirar mas não consigo, algo me aperta a garganta, os pés tornam-se dormentes e os olhos ardem. Voltaram. Meter os fones nos ouvidos e a música no máximo, pegar num livro e isolar-me nas suas palavras para não sentir a sua respiração sobre mim e alhear-me da sua presença em meu redor. Tentar esquecer e ignorar… já não resulta. Fecho o livro, (...)
Olhar a Lua e lembrar o que outrora foi real enquanto a noite caía lá fora. Um ser abandonado à mercê das sombras a reviver conversas e antigas lembranças que trazem dor ao seu coração quase parado. Esticou o braço para pegar no telemóvel e lágrimas caíram dos seus olhos ao aperceber-se de que estava sozinha. Estava de pé a ver um corpo deitado enrolado em lençóis (...)
Já passou um ano desde que foi publicada no blog Morrighan uma entrevista feita à minha pessoa. Apesar de estar mais que habituada a escrever pude reparar que escrever sobre mim é um tanto complicado. Foi com esta pequena odisseia que cheguei à brilhante conclusão de que é bem mais fácil escrever sobre personagens inventadas. Deixo-vos parte da entrevista: Sobre ti:Sou a Alexandra Rolo e estou agora a aperceber-me de que falar sobre mim é complicado.Sou uma alfacinha que nasceu (...)