Sex | 20.07.12
Espelho partido
Abrir a porta e ver um espelho onde tudo era diferente. Passar a mão pela imagem de um casal apaixonado. Uma realidade alternativa, dois seres familiares e ao mesmo tempo estranhos à minha memória.
Levar uma mão ao peito onde uma dor saudosista bate forte ao ver a troca de olhares e fechar a porta com força fazendo-se ouvir o som de vidro a estalar.
Abrir outra porta e assistir a uma outra realidade que obriga a criar dor para não se estar dormente entre vidas vividas e memórias passadas. As marcas acumulam-se onde não podem ser vistas, apenas sentidas. Caminhar em direcção a um último suspiro e dizer adeus...