É já este fim-de-semana que todos os caminhos vão dar ao Barreiro para mais uma edição do Cosplay Art Festival, um evento organizado pela Associação de Cosplay. Este ano é considerado o ano 1 já que em 2018 foi apenas um teste de um dia.
Maior em dimensão e tempo, o Cosplay Art Festival vai ter lugar na Escola Superior de Tecnologia do Barreiro (nos Fidalguinhos).
Nos dias 28 e 29 de Setembro as portas abrem às 11h e o programa promete entreter e divertir até às 19h.
Para sábado a Embaixada do Japão preparou um vasto conjunto de actividades que vão da visualização de filmes aos workshops. Também o concurso de cosplay terá lugar no sábado e onde os concorrentes se habilitam a ganhar prémios com valores atractivos.
Como nem só de workshops vivem as pessoas o evento terá várias food trucks com as mais variadas iguarias japonesas para que os visitantes se deliciem.
Estar todo o dia fechado com o bom tempo que se faz sentir? A Tuga Natura vai proporcionar jogos de Laser Tag na área exterior do evento pelo que podem também aproveitar a rua para jogar com os vossos amigos.
Curiosos para saber mais? Podem consultar o programa aqui.
A entrada no evento tem um custo de 5€ e o bilhete é válido para os dois dias.
Terminou no passado domingo dia 15 mais uma edição da Comic Con Portugal com o seu segundo ano no Passeio Marítimo de Algés.
Ainda não tinha ido a esta nova versão da Comic Con Portugal pelo que supunha apenas o estado das coisas. Ontem em primeira mão vi que as minhas suspeitas estavam certas e para minha infelicidade o estado era ainda pior do que pensava inicialmente. Fui ouvindo opiniões daqui e dali e as positivas têm vindo de pessoas que agora, para mim, perderam toda a credibilidade.
Cheguei à CCPT ainda de manhã, pouco depois das 10h. Já que ia para assistir ao concurso de cosplay aproveitei para lá passar o dia e ver o evento e tudo o que tinha para oferecer, pronta para me divertir e passar um dia com o namorado e amigos como faço em tantos outros eventos. Só tinha de "trabalhar" umas duas horitas por isso ENJOY!
Comecei pela zona da restauração... com muita variedade e filas... filas e filas que começaram ao almoço e se prolongaram até ao final do dia (ou então era eu que tinha muito azar e as via sempre que lá ia). Resumindo: acabei por comer apenas um hamburguer vegan ao almoço e beber um café e estive sem comer o resto do dia porque o calor que se fazia sentir tornava impossível aguentar estar naquela zona. Almoçar também o fiz de pé perto de um caixote do lixo numa das poucas sombras que encontrámos).
O concurso de cosplay... Com duas categorias foi uma agradável surpresa ver tantos cosplayers jovens a subir a palco. É sempre bom ver o futuro da comunidade a ir a palco e espero continuar a vê-los crescer e a arriscar em mais projectos e a ir a mais concursos quando a idade permitir. Por outro lado, mais de duas horas em cima da hora de almoço... Perdoem-me mas a técnica de encher chouriços do apresentador foi desperdiçada num concurso em que poucos props de palco eram permitidos. Foi também a primeira vez que vi tão poucos elementos num backstage. Se não vi mal era apenas a organizadora e o namorado. Alguns cosplayers levaram amigos e parece que foi isso que os safou caso contrário não sei como teria sido. Foi também engraçado ver os cosplayers internacionais meio perdidos... um deles ainda andava de um lado para o outro depois do concurso começar...
Era impossível aguentar no auditório que parecia ter o palco saído da Web Summit até ao fim a não ser que tivéssemos uma marmita connosco... mas pelo menos estava fresco.
Continuando no cosplay... a área de cosplay não era de todo aquilo que esperava. Meia dúzia de cadeiras e camarins sem portas. Não vi nos camarins mesas e aquela relva sintéctica ranhosa podia mesmo danificar alguns tecidos mais frágeis. Sentar no chão era doloroso a não ser que tivéssemos de calças (o que seria de loucos com o calor que se fazia sentir). Procurei por um SOS cosplay e encontrei... na área da Bernina!
Parece que este ano a organização achou que não era necessário este serviço pelo que alguns cosplayers recorreram à marca que prontamente disponibilizou alguns materiais. Claro que também umas dez cadeiras chegam para mais de 30 participantes... Óooooooooooobvio!
Entrei em dois Heróis do Cosplay, enquanto participante, quando era ainda na Exponor e lembro-me perfeitamente de haver cadeiras para todos. Claro que um camarim para todos seria difícil mas pelo menos um local para as pessoas se sentarem enquanto esperam. Os cosplayers também tiveram de estar em pé a aguardar a sua vez de subir a palco o que é excelente quando estamos nervosos e com fatos quentes numa pequena estufa...
Ventoinhas também seria simpático mas hey quem é que precisa de estar fresco dentro de uma armadura de eva e worbla?
Já agora, parabéns a todos os vencedores de todas as categorias. Gostei muito dos vossos skits e em especial à cosplayer que vai representar Portugal, boa sorte para a próxima etapa.
Lojas... ou barraquinhas... a CCPT parece um festival medieval com tantas tendinhas brancas... ou ali a zona de artesanato das festas de Loures. Entrei em algumas lojas e logo desisti de tão quente. Decidi então ir à artists alley que é onde compro qualquer coisinha. Depois de entrar arrependi-me. As ventoinhas que existiam não conseguiam refrescar o espaço a abarrotar de gente e acabei por fugir na primeira porta que apanhei à minha frente... Consegui entrar novamente ao final da tarde quando boa parte das pessoas já tinham saído até porque as aulas começam hoje para os mais novos e segunda-feira é dia de trabalho para os mais crescidos.
Activações de marca... bebi uma Coca-Cola ao fim do dia, pronto. Tudo era ao ar livre e tudo tinha filas intermináveis além de não haver assim tanta coisa para ver e fazer. O Rock in Rio pelo menos tinha promotoras a aplicar protector solar nas pessoas. Eu levei o meu de casa e ainda andei a meter em algumas pessoas que corriam o risco de virar tomates ambulantes. Sombras escassas de uma forma geral e as temperaturas elevadas fazem com que este evento seja um perigo para a saúde. Não sei se as pessoas podiam entrar com protectores solares mas espero sinceramente que deixassem...
Sobre a barracada da miúda do Stranger Things nem falo, para isso podem simplesmente abrir as vossas redes sociais, acredito piamente que estão inundadas com a vergonhosa organização. Ó CCPT, era ÓBVIO que meio país queria ir ver a miúda!
Com o cair da noite a coisa melhorou e era possível andar no recinto e ver as coisas, claro que por essa altura a luz era escassa. Foi um bom sunset mas faltavam as bebidas e a música a acompanhar. Se fosse a Comic Con Sunset Party estaria perfeito.
Ser geek está na moda e a CCPT transformou-se num evento pipoca onde as pessoas vão em massa apesar dos preços absurdos que praticam. A Comic Con é um festival de Verão para miúdos onde só faltava o Panda... uma mistura de Coachella com nerds em que havia tanto cosplayers como miúdas em soutien (aquilo vende-se na secção de lingerie cachopas!"
É um evento familiar mas parece esquecer-se de coisas básicas como "sombras" para as crianças
Saudades dos tempos em que era em Matosinhos. Este formato assim não faz sentido algum nem tem condições.
Os memes nas redes sociais são muitos e vou partilhar aqui um pouco para que se possam rir.
Foi tudo mau? Não, a companhia foi boa e ainda conheci pessoas novas... todas elas estavam tão felizes como eu e nenhuma tem vontade de voltar enquanto este formato se mantiver.
Já passou um ano desde que mudei radicalmente a minha alimentação. Quem acompanha o estaminé sabe que sou intolerante a uma quantidade simpática de coisas que estão em quase tudo o que comemos.
E o que mudou durante este ano?
Para começar a minha saúde. 98% dos problemas de estômago que tinha desapareceram sem ter de recorrer a medicação. Não tenho dores há tanto tempo que nem tenho medicação para isso em casa. Acabou e não tive necessidade de voltar a comprar (se calhar devia...). Também não tenho os constantes enjoos e mal estar que era diário. Os intestinos também funcionam normalmente... well sei agora que é normalmente porque na minha vida o normal era ser presa de intestinos ou ter diarreias (normalmente chamadas de gastrites. Obrigado a todos os médicos que sempre ignoraram o facto de poder ser uma questão alimentar... ide apanhar onde o sol não brilha).
Agora já consigo comer o ocasional hambúrguer no pão (se não tiver opção de escolha) ou um belo donuts. Desde que não abuse não sinto grandes problemas (além de inchar tipo peixe balão).
Cumpro a minha alimentação lendo todos os rótulos de todas as coisas que compro e como é que isso mudou a minha vida além de me tornar mais saudável?
Para começar como menos coisas processadas, procuro comer (ainda) mais vegetais e a fruta tornou-se um hábito diário (duas a três peças por dia) principalmente se estiver fora de casa. É um bom snack e saudável. Normalmente acompanho com papas de aveia frescas (daquelas que se faz no frigorífico) ou então em batidos.
Como sabem agora mudei de casa e já não vivo com os meus pais. Por sorte o meu namorado também é adepto de uma alimentação equilibrada e saudável e damos por nós a comer pouca carne. Comemos mais sopa e muitas das nossas refeições são vegetarianas. Não estamos propriamente preocupados com a existência das vacas mas é uma mudança natural. Já fazia isso em casa dos meus pais, pratos vegetarianos e à base de soja. No entanto não dispensamos umas belas costeletas com molho de cerveja e mostarda ou bifes grelhados.
Fritos é tão raro que nestes dois meses só usei óleo uma vez e foi para fritar frango em tempura... Toda a nossa alimentação é baseada em cozidos e grelhados e por isso engordar é uma tarefa complicada (que mesmo assim conseguimos conquistar...).
Toda a minha massa é feita à base de arroz, quinoa e milho se bem que no caso desta última tem de ser em quantidades reduzidas. A minha intolerância ao milho é muito reduzida mas a massa de milho deixa-me um pouco enfartada e enjoada.
O pão que como compro no celeiro e é feito de espelta e centeio. É o pão que mais se parece com pão o chato é que é caro (1.74€). Já tentei mas não vou deixar de comer pão. Já prescindo de tanta coisa, deixem-me lá ser feliz com umas sandochas boas.
Obviamente com tudo isto a quantidade de açúcar que ingeria em bolos e chocolates agora ficou reduzida a quase nada. Pela primeira vez na vida sinto a necessidade (sim, leram bem, não é vontade) de comer algo doce.
A parte mais chata é que é tudo caro... a massa, o pão, a farinha, o leite, ... é tudo muito mais caro que os alimentos normais à base de trigo e leite. O queijo vegan então é uma facada na carteira... mas tem de ser.
E pronto é isto. Sou saudável e feliz assim. Faço alguns sacrifícios mas é para o bem da minha saúde :)
Finalmente uma editora portuguesa se decidiu a abrir, nas suas prateleiras, um espacinho dedicado ao cosplay.
O Manual de Cosplay é um trabalho de Leonor Grácias que foi desafiada a colocar nas páginas deste livro as dicas básicas para ajudar quem está a começar a dar os primeiros passos.
Com um público muito jovem e inexperiente em mente podemos ver de tudo um pouco. Da história do cosplay a curiosidades desta arte (ou aglomerado de artes) passando por dicas de maquilhagem, como colocar uma wig cap e a peruca até aos cuidados que se deve ter com a mesma, este livro é perfeito para os mais novos (e graúdos que querem aprender um pouco mais).
Vão também poder encontrar no Manual de Cosplay a base de um molde que vos pode dar muito jeito mas não vou dizer (também têm de ir folhear o livro para descobrir um pouco mais…).
A escrita é fluida e acessível, gosto particularmente do facto de não ter sido aplicado o acordo ortográfico em vigor. Os textos são de fácil compreensão e por isso as crianças não vão ter qualquer dificuldade em acompanhar. A fonte escolhida também é de fácil leitura e o seu tamanho e espaçamento não cansa a vista fazendo com que seja um livro de rápida leitura e consulta para quaisquer referências necessárias num aperto.
Relativamente ao design… onde é que a equipa tinha a cabeça? A capa apresenta falhas que apesar de passarem despercebidas à primeira vista são fáceis de ver quando a vemos com mais detalhe. É cosplay, vamos sempre ver as fotos de perto para apreciar os detalhes… A contra capa parece o resultado de uma aula de artes falhada com pinceladas de várias cores que nada têm a ver com o resto nem com o seu conteúdo.
O papel escolhido para o interior é perfeito para as fotografias que são o grande eye candy deste livro por outro lado alguns detalhes deixam muito a desejar. Desde o enquadramento de algumas fotografias ao facto de outras aparecerem cortadas (ou eram todas quadradas ou todas rectangulares). Podem dizer que são picuinhices a mais mas o cosplay está nos detalhes e esperava um maior cuidado por parte da equipa de design e paginação deste livro.
Esperava também, tendo em conta que é um Manual que o mesmo tivesse uma estrutura que permitisse abrir e ficar aberto.
O livro do programa Cosido à Mão, por exemplo, é ligeiramente quadrado e esse facto permite-me ter o livro aberto na minha mesa de trabalho e consultar sem ter de lhe colocar pesos em cima que me tapem o texto. Neste caso teremos ou de arruinar a capa ou colocar a máquina de costura lá em cima para o manter aberto… é uma pena que não tenham tido este detalhe em conta.
Ainda assim é uma boa iniciativa e espero que este trabalho da editora continue e abra portas a mais livros do género, quem sabe algo mais avançado...
Hoje volto com mais um livro. "Luna Lina a Menina que Semeava Ecos" foi-me enviado em formato digital pelo próprio autor Júlio Alves.
Confesso que não estou habituada a ler em Português do Brasil e por isso as primeiras páginas forçaram-me a habituar a um ritmo diferente daquele que normalmente tenho com o Português de Portugal.
Apesar de ser um livro enviado pelo autor todas as palavras que se seguem são 100% honestas e em nada influenciada pelo facto de ser uma leitura "a pedido".
Então vamos lá...
Este livro é nos apresentado como sendo a história de um jornalista que encontra um pequeno diário impresso numa letra tão pequena que era impossível ler em auxílio da tecnologia. Este jornalista começa assim a conhecer Luna, uma jovem que acaba por ter de se tornar adulta mais cedo que as meninas da sua classe social. Quebrando barreiras sociais num Brasil onde a cultura do café estava ainda em alta.
É fácil o leitor perder-se nesta realidade curioso para conhecer o futuro da menina.
O autor não nos apresenta uma grande história de amor, uma grande aventura, momentos épicos ou assustadores. Júlio traz ao mundo uma história bonita perfeita para ler ao fim de um longo dia, as palavras bem encadeadas levam-nos a relaxar e a viajar. A sua escrita fluída leva-nos a experienciar o livro como se de um filme se tratasse, consigo visualizar perfeitamente cada uma das personagens. Estas foram tratadas com carinho como se de pequenos filhos se tratassem, nota-se o cuidado do autor a desenvolver cada uma delas e as suas histórias únicas.
É um livro para adolescentes e adultos. Creio que as crianças não conseguem apreciar a subtileza de alguns detalhes aqui abordados.
No último post expliquei o que era crossplay e hoje venho aqui com outro termo: Gender bender. Não são a mesma coisa e também não significa que o (a) cosplayer pretende mudar de sexo ou que se identifica com o sexo oposto...
Enquanto no crossplay a ideia é passar por uma personagem do sexo oposto ao nosso, no gender bender o objectivo é adaptar uma personagem para um equivalente do sexo oposto. Por exemplo, se a personagem é do sexo feminino, nesta versão passará a ser do sexo masculino, com as devidas alterações de vestuário que devem sempre manter as características principais.
Não é um exercício fácil em alguns casos mas é sempre giro ver os cosplayers a dar asas à imaginação e adaptar estas personagens.
Confesso que nunca pensei em fazer gender bender com nenhuma personagem mas eu também não costumo identificar-me com personagens do sexo masculino nem nunca vi uma que gostasse de meter a usar um vestido.
Vou deixar um excelente exemplo de gender bender feito pelo Afonso, um cosplayer que conheci no Steampunk e cujo trabalho tenho acompanhado :)
Por esta altura já todos os leitores assíduos sabem o que é cosplay (quem não souber é favor perguntar na secção de comentários) mas muitos ainda ficam confusos com o termo crossplay.
Resumindo: crossplay é fazer cosplay de uma personagem do sexo oposto ao nosso (rapazes fazem de raparigas e vice-versa). Não tem nada a ver com a identidade de género ou a vontade de mudar de sexo. Nestas situações acontece que a personagem de que gostamos é do sexo oposto ao nosso e é necessário ter algum trabalho extra... no caso dos rapazes criar um peito falso e no caso das meninas, ligar o peito para que não se note por baixo da roupa.
Aqui fica um exemplo de um cosplayer que tem sido uma referência e cujos workshops são excelentes para todas as meninas que querem fazer crossplay. Para meninos também é útil mas nós temos sempre de aprender formas seguras de disfarçar as mamas. :p
Adoro receber prendas, abrir pacotes, essas coisas todas giras, mas acima de tudo adoro abrir caixas quando não sei o que está lá dentro.
Dentro dessa linha aproveitei a promoção da Babe Box em que pagava apenas os portes de envio e mandei vir uma caixinha surpresa.
A babe box tem produtos de beleza a um preço relativamente razoável tendo em conta que não são amostras.
Esta caixinha, em particular, tem no seu interior cinco produtos fullsize de maquilhagem e skin care.
A caixinha maior que podem ver na imagem, da marca Aesthetica é um conjunto de quatro iluminadores que vêm acompanhados de uma canetinha que é na verdade um iluminador líquido. A caixinha logo à direita é um sérum da O two para pestanas para hidratar e fortalecer.
Recebi também uma esponja da Aesthetica que é super fofinha (mas ainda não experimentei), uma sombra de olhos da Almay e um baton da Vincent Longo.
Ainda não testei os produtos por isso não sei se são bons ou não, também nunca utilizei nenhuma destas marcas mas do que investiguei são boas e cruelty free. Os iluminadores parecem-me bons mas resta saber se duram horas a fio...
Para quem quer receber uma surpresa em casa esta parece-me uma opção barata de o fazer... principalmente se aproveitarem a promoção ;)
Aqui estou eu com mais um livro da Rainbow Rowell... Sei que tenho dito isto nos últimos posts mas acho engraçada a progressão das histórias.
O Eleanor & Park passa-se durante os anos de liceu, o Fangirl leva-nos de volta ao primeiro ano de faculdade, o Anexos aos primeiros anos de trabalho e agora o Por um Fio traz-nos um casamento.
A vida a dois nem sempre é um mar de rosas, principalmente quando já lá vão uns anos e a vida profissional atrapalha um bocado a vida do casal...
Georgie escreve humor e sabe que o seu casamento está por um fio (roll credits!) mas continua a amar o marido, Neal, que também a ama. A química entre os dois parece ter desaparecido entre emprego e cuidar das filhas, e as presenças que a argumentista tem de fazer em festas e eventos do canal de televisão para o qual trabalha.
É aquando a chegada do Natal que Georgie recebe a notícia de que tem de trabalhar e Neill se recusa a cancelar os planos que tinha de passar os dias festivos com as filhas em casa dos pais e vai embora...
A história pode ser um pouco confusa principalmente se a lermos enquanto ainda estamos a acordar mas com calma percebemos a coisa e começamos a distinguir o que é do que não é. Acabamos por sofrer um pouco da confusão que a nossa personagem principal também vive.
Pensava que este romance ia ser algo diferente e não fiquei fã da alucinação estranha que Georgie sofreu ao longo das páginas que folheamos. O crescimento da personagem é visível mas as restantes ficam na mesma.
É uma leitura leve e um livro bem escrito no entanto ficou um pouco abaixo das expectativas ficando assim apenas com 4 de 5 estrelas no Goodreads.
Sinopse: Georgie McCool sabe que o seu casamento está por um fio. Ela ainda ama o marido, Neal, e o marido ainda a ama a ela – mas a química desapareceu. Dois dias antes de visitarem a família de Neal, Georgie informa-o de que não irá com ele. Ela é argumentista de televisão e o seu emprego exige a sua presença. Sabe que Neal irá ficar chateado mas nunca pensou que ele fizesse as malas e partisse sem ela. Atormentada pela sua decisão, Georgie pensa que deitou tudo a perder. Até que descobre uma forma de comunicar com a versão mais nova do marido… no passado. Não sendo exatamente uma viagem no tempo, Georgie sente que recebeu uma nova oportunidade de salvar o seu casamento ainda antes de ele começar. Mas será que é isso que ela realmente quer?