O segundo dia de férias levou-nos até à Basílica de Sacre Coeur.
Com calma e a aproveitar para fazer compras nas lojinhas (e comprar todas as boinas que eram mais baratas do que em Portugal) subimos tudo até à basílica. Ainda pensámos em subir no funicular mas tendo em conta que temos um muito mais giro em Braga optámos por ir a pé.
A vista era linda e facilmente uma pessoa se perde a olhar para o horizonte, seja sentada na escadaria ou na relva fofinha. Só era pena não haver muitas sombras...
Um monte de fotos depois foi hora de ir para a fila. A entrada é gratuita mas organizada já que são muitos os visitantes e o espaço não é assim tão grande.
Estávamos a andar a um ritmo simpático e a conversar quando para nosso espanto e de um casal que estava à nossa frente, um par de velhinhos se mete à nossa frente... Escusado será dizer que foram de chamados de grande exemplo de educação e civismo em várias línguas...
A basílica é linda. Fiquei apaixonada pelos detalhes da decoração e pelos vitrais coloridos.
Espantou-me o facto de ter duas lojas no seu interior. Estou habituada a ver comércio mas nunca na nave principal de uma igreja... Mais umas comprinhas e seguimos caminho pelas ruas que nos levaram à próxima paragem da nossa aventura...
Flowers in the attic, um telefilme que já vi e revi várias vezes na televisão e no computador e não resisto a voltar a ver.
Uma família de luto, uma herança e quatro segredos. Esta é a base que V. C. Andrews nos apresenta.
Não resisti a trazer o livro comigo nma edição anterior da Feira do Livro de Lisboa. Talvez por conhecer já a história a leitura arrastou-se durante meses mas não foi por isso que foi menos agradável.
Temos então quatro irmãos que vão com a mãe para casa dos seus pais pois o pai deles tinha falecido e não tinham como sobreviver sozinhos.
Trancados no sótão aprendem a viver com as rígidas regras da avó e a presença cada vez menos frequente da mãe que lhes dizia esperar apenas cair novamente nas boas graças do seu pai para poder apresentá-los ao avô...
Um drama familiar algo assustador de tão bem escrito que está.
É fácil imaginar os quatro irmãos a definhar aos poucos com o passar dos meses e como se estariam a sentir naquelas circunstâncias.
A história tem uma continuação que também já vi em filme e tenho alguma curiosidade em ler.
Não é um livro para um jovem pois são muitos os detalhes que nos levam a ponderar as várias decisões e atitudes de cada uma das personagens.
É também um livro que precisa de um certo estado de espírito para ser lido. Nada de entusiasmante acontece, apenas um dia após o outro nos leva a entrar na história parada sem grandes sobressaltos.
Apesar de gostar mais do título original (Flowers in the Attic) a tradução que à primeira vista é mal amanhada acaba por fazer algum sentido quando se acaba de ler o livro.
Le Moulin Rouge... casa com fama internacional e que ainda hoje arrasta multidões para a visitar.
Queria muito ver um espectáculo lá mas ainda não foi desta. Depois da visita ao Louvre e do lanche que custou um rim, foi hora de fazer mais uma caminhada até ao Moinho Vermelho.
Confesso que fiquei pouco impressionada. tinha a ideia de que era algo maior e mais chamativo. Tentámos esperar pelo anoitecer para tirar umas fotos mais giras mas na terra dos croissants às 22h ainda é de dia e acabámos por desistir já que estávamos cansadas da viagem e da mega caminhada que já tínhamos feito naquele dia.
Foi também um bom dia para fazer as compras da praxe (ímans, porta-chaves, ...) já que estávamos rodeadas de lojas cheias de coisas giras :)
Voltámos de transportes para o hotel decidindo passar no McDonald's para comprar uns hambúrguers que comemos no quarto.
P.S.: Após a publicação deste post a Leonor apitou a dizer que os hambúrguers eram do Burguer King. Pois é, tinha-me esquecido desta parte da história. No McDonald's não tinham menus sem gluten então mal por mal fomos ao Burguer King onde, depois de ter comprado um hambúguer normal, informam-me que havia opções sem gluten...
Quem acompanha as minhas redes sociais sabe que estou desiludida com a área de street food desta edição da Feira do Livro de Lisboa. Se no ano passado existia uma área com várias opções este ano se tiverem restrições alimentares podem ver-se obrigados a comer uma salada embalada que se pode comprar em qualquer supermercado.
É um pouco triste ver este regredir depois de mais um ano a dizer que a FLL cresceu... Por outro lado se quiserem comer hamburguers opções não faltam.
Ora bem vamos lá às comprinhas... Tinha levado uma lista dos livrinhos que queria comprar na Hora H mas qual não foi o meu espanto que todos esses livros não entravam nas listas de livros seleccionados. Pelo tempo de edição deveriam estar mas pelos vistos rendem mais vendidos fora da promoção da noite. Ora assim queridas editoras (Tinta da China e Gradiva) compensa-me mais comprar num supermercado com talões de desconto e as promoções que eles fazem e em vez do dinheiro ir logo para vocês vai andar a ser distribuído em comissões...
Ganhou a Saída de Emergência que me vendeu uma colecção que tinha na lista de livros para ler vai para uns bons anos.
Num alfarrabista encontrei também o famoso "O meu pipi". Finalmente vou descobrir o que guardam aquelas páginas. Também vou poder dizer "comprei o meu pipi por 5€ num alfarrabista e provavelmente já é usado" xD
Para mim a Feira do Livro está arrumada por este ano. Os preços não são assim tão apelativos que valha a pena fazer as compras do ano inteiro como acontecia antigamente.
Se a Coco Chanel podia ir beber chocolate quente e comer croissants porque não podíamos nós?
É verdade. Após a nossa visita ao Louvre decidimos pagar uma pequena fortuna por um lanche na famosa Angelina, a pastelaria frequentada pela famosa designer que ainda hoje influencia e inspira muitos, a nossa querida Coco Chanel.
Desde a decoração ao atendimento, nada é deixado ao acaso na arte do bem receber (e que se paga a peso de ouro). A fila era grande mas a eficiência levou a que depressa conseguissemos entrar neste pequeno mundo de encantar. Queríamos comer tudo mas optámos por escolher três sobremesas para dividir já que nenhuma conseguia escolher apenas uma.
Para beber? Um chocolate quente para a Leonor, um café para mim e um chá para a Baby. Devo dizer que o café, como em todos os cafés parisienses é um maravilhoso carioca... (meu rico café) mas o chocolate quente foi o melhor que alguma vez bebi.
As sobremesas preparadas com o requinte que a casa mostrava ter eram deliciosas e só dava vontade de continuar a comer. Obviamente fomos limitadas pelas nossas carteiras e pela possibilidade de sair dali diabéticas.
Devido ao facto de termos ido um pouco tarde, duas das sobremesas que queriamos já tinham esgotado e por isso, a empregada (senhora super fofinha) trouxe uma miniatura de uma das sobremesas que queríamos, como miminho.
"Quanto pagaram?" perguntam vocês curiosos. Ora... foi a pequena quantia de 47€ (e uns cêntimos). Coisa baratinha como compreendem. Se voltaria a lanchar lá? SIM! Era tudo uma delícia!
Foi uma excelente forma de descansar antes de seguir para o Moulin Rouge :)
Querem saber o que achei do famoso moínho vermelho? Então não percam o próximo capítulo ;)
Ora bem, como tenho tantas coisas para vos contar vou dividir a minha aventura em Paris em vários posts.
Estas foram as minhas primeiras férias só com amigas, namorados em Portugal e três meninas preparadas para passear e tirar centenas de fotografias. Foi também a minha primeira viagem ao estrangeiro por puro lazer.
Munidas com uma pequena lista de locais a visitar e coisas para saborear lá fomos nós bem cedinho para o aeroporto de Lisboa.
Chegámos a Paris quase a tempo de tomar o segundo pequeno-almoço do dia mas o entusiasmo era grande e fomos directas para o hotel.
Malas entregues e fomos explorar a zona em redor. Munidas de garrafas de água e gps no telemóvel lá fomos nós... depois de ver uma igreja bonita seguimos caminho até ao Louvre. Sortudas como somos fomos enfiar-nos numa rua pouco simpática. Sentia-me mais segura no meio da Quinta da Fonte mas pronto, nada de mal aconteceu e continuámos a conversar alegremente até que quando damos por nós estamos no meio de uma manifestação dos coletes amarelos. Cada tiro cada melro. Problemas? Zero. Atravessámos a rua e na seguinte parecia que nada estava a acontecer. Ainda vimos os coletes a passar ao fundo na rua paralela àquela em que nos metemos e foi isto... Nada de grave. Com jeitinho ainda me confundiam com uma simpatizante já que tinha uma camisa amarela vestida.
Louvre!
Chegámos vivas ao museu que tanto queria visitar e claro ver a Mona Lisa.
Eventualmente percebemos que vimos apenas uma minúscula parte do museu e que provavelmente fizémos kilómetros lá dentro. Gostava de voltar lá e quem sabe comprar um bilhete que dê para lá ir umas três vezes já que se estivesse a ver tudo com calma ainda lá estaria a esta hora.
Para ver a senhora dona Mona Lisa foi uma confusão. Ainda bem que não sou claustrofóbica mas mal cheguei perto pedi a um segurança para sair dali pois já não aguentava o calor e estar no meio de tanta gente. Será que ainda não ponderaram meter um tapete rolante ali? Assim a malta via, tirava uma fotoe bazava. Podia ser que não se gerasse todo aquele caos...
Gostei de ver os quadros e estátuas que durante anos vi apenas em fotografias dos manuais escolares. O ambiente era calmo e conseguia perder-me ali durante horas a apreciar os quadros bonitos e os seus detalhes.
Não percebo nada de arte nem gosto de discutir o significado que poderia ter para o seu autor mas gosto de ver coisas bonitas, feitas por mãos habilidosas, com muito amor e carinho.
Conseguimos safar-nos da chuva que caiu intensamente na rua enquanto andávamos perdidas pelos corredores do museu.
Depois de tanto andar chegou a hora do lanche mas esse fica para o próximo capítulo... ;)
Já voltei das férias e tenho muitas coisas para vos contar mas hoje vou falar um pouco da cidade de jogos que se instalou este fim-de-semana na Cordoaria Nacional, em Lisboa.
Na Worten Game City foi possível recordar outros tempos com jogos já bem antigos e experimentar novos.
Estive presente no evento na sexta-feira, sábado e domingo na companhia da Associação de Cosplay para organizar o desfile e o concurso de Cosplay.
Apesar do calor quase impossível de tolerar, o evento decorreu sem problemas graças às enormes ventoínhas que instalaram em todo o recinto. Ainda assim no exterior alguns corajosos aventuraram-se nas actividades que iam decorrendo.
Consegui dar algumas voltinhas pelo evento e participar num jogo de Just Dance com uma amiga, o que foi extremamente divertido. Ainda experimentei alguns jogos mais antigos e vi algumas das actividades.
Isto de trabalhar num evento não permite que se veja tudo mas o balanço é positivo.
O desfile de sábado teve vários participantes e o concurso premiou três cosplayers com prémios monetários bastante apelativos o que nunca acontece em Portugal.
Desta vez não encontrei muitas caras conhecidas mas foi possível conhecer pessoas novas o que é sempre bom :)
Agora resta recuperar e claro... começar a preparar a ida à Festa do Japão :)