Uma espécie de Onde está o Wally mas com ladrões e uma miúda com uma pancada qualquer com um chapéu.
Esta série da Netflix apareceu-me sugerida e as minhas queridas insónias ajudaram-me a despachar isto num instante. Obviamente o facto de a série ser pequenina e os episódios curtinhos também ajudou.
Não é a melhor série de sempre mas é amiga da cabeça por ser leve e fácil de seguir.
Basicamente temos uma jovem que foi criada numa ilha que funciona basicamente como escola para ladrões. Foi lá que aprendeu tudo o que sabe e para mal dos seus professores tem agora como missão impedir que façam maldades...
Apetece-me continuar a ver? Quem sabe... talvez se não tiver mais nada na lista, mas não é uma série que me faz ter vontade de ver todas as semanas um episódio novo nem me deixa curiosa por mais... se não continuar não vou sentir falta dela... resumindo: nem me aquece nem me arrefece.
Quem me conhece sabe que não resisto a um bom policial com religião enfiada pelo meio...
Comprei este livro vai para dois ou três anos na Feira do Livro de Lisboa e tem andado por lá perdido... a vontade de o ler não tem sido muita. Até já tinha um marcador e tudo, só faltava de facto começar a ler e embrulhar-me nos mistérios.
E foi na semana passada que chegou a hora... ele riu-se para mim e eu peguei-lhe. Só não li no fim-de-semana porque foram dois dias complicados entre festas de aniversário e cosplay de resto li em todas as viagens entre casa e o trabalho e um pouquinho à noite.
Não fui capaz de pousar o livro, principalmente ontem quando estava a menos de 200 páginas de descobrir quem afinal era o assassino.
O autor vai deixando várias pistas mas quando pensamos que estamos no caminho certo pimbas! Tira-nos o tapete e ficamos confusos outra vez.
Vamos entrando na cabeça de várias personagens ao longo da história, mas é o nosso superintendente Red Metcalfe que nos guia durante a maior parte do tempo.
Vamos assistindo a toda a lógica desta personagem e à sua evolução com o passar dos meses, com o avanço da investigação e também da degradação da sua saúde mental...
É uma escrita viciante e que prende o leitor desde as primeiras páginas.
Mais um dia, mais um livro... Ok este era pequenino por isso a sua leitura foi bastante rápida.
Este conto é extremamente divertido de ler. Tudo começa com um assalto em que o ladrão não leva dinheiro mas sim objectos de grande valor sentimental para os seus portadores. É após esse assalto que as vidas das vítimas mudam drásticamente e estranhos acontecimentos têm lugar.
Stacey Hinterland é uma das vítimas e nota que dia após dia vai ficando mais pequenina... está a encolher!
Este livro foi uma oferta da editora Saída de Emergência aos visitantes do Festival Bang! de 2018 e aqui fica o meu obrigado pela excelente escolha :)
Depois d' O Homem de Constantinopla, não resisti a ler o Um Milionário em Lisboa uma vez que já estava lá em casa a sorrir e acenar para mim.
Movida pela curiosidade sobre o que iria acontecer às duas personagens centrais lá folheei o livro e em menos de uma semana despachei-o. Claro que o facto de ler nos transportes (só de manhã que de noite os motoristas não acendem a luz) e estar a ler à noite antes de dormir ajuda...
Para um livro com este título pensei que o tempo passado em Lisboa fosse mais do que aquele que o autor nos apresenta na história. Ainda assim foi uma boa leitura. Dolorosa devido a algumas descrições detalhadas de algumas atrocidades que infelizmente temos bem documentadas na história mundial e algo viciante... Por outro lado as últimas 300 páginas foram algo lentas e um pouco custosas de ler. Depois de tanta coisa a acontecer estávamos a chegar a uma época mais calma e a escrita tornou-se também mais calma...
Quem gosta de romances históricos tem aqui uma viagem até uma história recente que ainda está bem marcada na memória de uma Europa assustada e onde alguns países ainda se encontram a recuperar.
É também interessante ver a vida de um homem (ainda que obviamente romanceada) que tanto deixou a Portugal a nível de obras de arte e que ainda hoje, a sua Fundação é uma das mais relevantes em diversas áreas.
Agora sim já posso parar de ignorar os e-mails dos lançamentos dos livros do José Rodrigues dos Santos e ver quais vou colocar na lista de compras da Feira do Livro de Lisboa.
Vi no blog da Just an ordinary girl um post sobre o que ela quer em 2019 e isso deixou-me a pensar na minha pilha de leituras…
No ano passado comprei poucos livros e isso reflectiu-se nas minhas estantes… tenho muitas coisas no kindle para ler mas pronto nem vou entrar por aí (que morro e vou ter livros por ler xD)... Lentamente tenho andado a ler o que tenho em papel em casa e há alguns livros que não quero que passem para 2020 porque estou curiosa para saber a história e porque quero arrumar tudo antes de me dedicar a novas compras... Será que consigo ler tudo antes da próxima Feira do Livro de Lisboa?
E a vossa lista de leituras como anda?
No Goodreads propus-me a ler 10 livros... uma diferença simpática em comparação com os 100 que lia por ano mas ainda assim, tendo em conta o ritmo de leitura ds últimos 3 anos acho que este é um número simpático... a ver como corre ;)
Quem acompanha o blog e o instagram sabe que faço uma alimentação com algumas restrições.
Intolerâncias elevadas ao trigo e caseína levam-me a ter de ler os rótulos de tudo e um par de botas para ter a certeza de que não me vai fazer mal. Sim ocasionalmente como uma torrada ou um pastel de nata, ou até mesmo uma pizza da domino’s mas são pequenos luxos que consumo muito raramente caso contrário a coisa corre mal (e sim já testei na esperança de que nada acontecesse e não correu bem).
Almoçar ou jantar fora não é complicado. Há sempre alguma coisa que se arranja, nem que seja um bitoque grelhado (a não ser que só façam massa no restaurante), mas lanchar ou até mesmo tomar um pequeno-almoço em condições pode ser uma aventura.
Esta semana decidi tomar o pequeno-almoço fora. Tinha acordado com os azeites e achei que era boa ideia alegrar-me e mimar-me oferecendo a mim mesma o pequeno-almoço antes de entrar no escritório e lá fui eu.
Ideia? Ir ao celeiro. Agora têm lá aquele cafezinho e vendem pão de todos os tipos e mais alguns, iogurtes, leite, queijo vegan… é lá que costumo comprar o meu pão e boa parte dos queijos vegan que consumo. Qual o meu espanto quando começo a ler os ingredientes da montra trigo, trigo, trigo… e trigo. Questionei a empregada se não tinham nada sem trigo, vegan para comer ao que a senhora simpática sorriu e respondeu “não”.
Acabei por comprar um pacote de leite de soja pequenino (que custa mais que um litro de leite da paturages), um pacote de bolachas e um pack de sobremesas de soja com cacau e fui para o escritório…
Serei eu a única a achar a situação algo estúpida? Afinal de contas eles vendem os produtos ali mesmo mas não os utilizam no café. Sim, compreendo que teriam de vender menus mais caros que os outros mas teriam certamente quem os consumisse, afinal de contas há cada vez mais pessoas a olhar para os rótulos…
Resumindo, continuo sem um sítio onde possa tomar um pequeno-almoço dentro das minhas restrições por isso se alguém souber avise.
Uma viagem a um passado recente, outras culturas e formas de pensar...
Não é comum ler romances mas ocasionalmente sabe bem e a escrita de José Rodrigues dos Santos ajuda a que seja uma leitura leve e sem muitas chatices.
Apesar de grande o livro é rápido de ler e a história está construída de forma a que no final de cada capítulo só dê vontade de ler mais um... Em O Homem de Constantinopla temos então a história de uma vida e como uma pequena moeda pode mudar a forma de pensar de um homem, anos mais tarde... a analisar negócios e fazer dinheiro com pouca coisa.
Apesar de ser um romance baseia-se em acontecimentos que mudaram o mundo. Do Império Otomano às ruas de Londres, passando por Paris e as ruas alemãs, esta história leva-nos a viajar pelo mundo.
Temos então uma família arménia, de nome Sarkisian, que se refugia em Constantinopla e depois na Europa. A nossa personagem principal é um homem de negócios, forte, rígido com a família e sempre atormentado com uma questão "o que é a beleza?".
Como a curiosidade é grande para saber o que se segue e o livro já estava na prateleira, já estou a ler "O Milionário em Lisboa" ;)
Ler Barreiros é saber que me vou rir, que vou encontrar uma escrita que me é familiar e um texto com o ritmo que me embala a leitura… e foi a escolha perfeita para me tirar do Reading slump em que me encontrava.
Crazy equóides é uma leitura rápida que acompanha duas ou três viagens de autocarro entre casa e o trabalho e também não era necessário que fosse maior.
Temos então uma civilização alien num futuro claramente longínquo do nosso e uma história de cariz sexual claramente demarcado desde o início (basta olhar para a capa). Se esperam romance então o autor não é este mas para quem quiser algo mais hardcore que Fifty Shades of Grey este é o livro ideal.
Relativamente às personagens não achei que se visse uma grande evolução, exceptuando uma que já era previsível que se fosse passar completamente…
Loures é um concelho com muito para descobrir. No ano passado abriram as portas do Palácio do Correio Mor para que as pessoas visitassem o espaço. Infelizmente os visitantes não têm acesso a todo o espaço mas o que se pode visitar é muito bonito.
Com muita história e histórias para contar, este edifício mostra a importância que a cidade de Loures tinha, devido aos acessos que tinha, a proximidade da capital e também a fertilidade das terras.
É uma pena que tenha estado fechado tantos anos...
Se estiverem curiosos podem ver aqui algumas imagens do espaço.
Este Domingo fui ao Estádio da Luz ver o meu Benfica a jogar contra o Rio Ave. Ganhámos 4-2 yay! O jogo começou com o sofrimento geral dos benfiquistas que já tinham visto dois golos entrar na sua baliza em 20 minutos...
Acham que sei alguma coisa de bola? Enganem-se, não sei o nome de um único jogador. Aprendi ontem que há um Félix e outro cujo nome parece esferovite e havia um tipo chamado Rui Vitória que está a ir embora e pelos vistos a malta está toda contente. Sei que o director se chama qualquer coisa Veira e memorizei porque é o nome de uma coisa difícil de cozinhar e que nunca comi mas também não posso e por isso nem sinto saudades...
Sou a pior benfiquista do mundo e não tenho vergonha de o dizer (devia?). Acho mesmo que a criancinha de 5 anos à minha frente sabia mais que eu. Sobre futebol sei o básico das regras que aprendi na escola. Vejo os jogos de forma calminha com a reclamação ocasional mas sem me juntar aos treinadores de bancada que gritam e reclamam cada passo dos jogadores.
Sou aquela pessoa que vê os jogos importantes do SLB, e os da Selecção Portuguesa no Mundial e no Euro.
Gostei de voltar a ver um jogo no estádio? Sim, é mais divertido ver os matrecos a jogar ao vivo do que na televisão e ver a equipa a ganhar faz com que a experiência seja ainda melhor.
Por vezes sinto que toda a gente à minha volta percebe de futebol menos eu.. será impressão minha?