Um pequeno milagre de agenda aconteceu e consegui dar um pulinho ao cinema para ver um dos filmes que mais queria ver este ano: O Quebra-Nozes e os Quatro Reinos.
Esta nova produção da Disney traz ao grande ecrã as personagens que já conhecemos do clássico e algumas caras bem conhecidas.
Mackenzie Foy é uma excelente Clara, uma jovem criativa e curiosa e merece os parabéns pelo seu papel.
Todo o trabalho de cenários e guarda-roupa é de deixar qualquer um de boca aberta. Não foi deixado um único detalhe ao acaso e isso é possível ver, tal como a evolução e alterações em cada uma das personagens.
Quanto ao filme, era exactamente aquilo que esperava. Um filme leve, familiar e com um cheirinho a Natal. Uma banda sonora já conhecida e uma aventura divertida.
Pessoalmente gostei muito, no entanto tive de colocar de parte tudo o que sei sobre a história e claro senti a falta do ballet e de todos os passos conhecidos e que são característicos do Quebra Nozes. Mas não foi por isso que senti que faltava algo à história.
É uma nova história, um novo olhar sobre um clássico muito associado ao Natal.
Sala cheia com pessoas dos 9 aos 90 (talvez menos, talvez mais)… foi assim que vi o Bohemian Rapsody este fim-de-semana no Colombo. Sim eu sei que já podia ter vindo aqui opinar mas entre a preguiça de domingo e o cansaço típico de uma segunda-feira só estou agora a passar aqui enquanto não chego a casa. Quem diz que estar preso no trânsito é uma perda de tempo claramente tem pouco para fazer… mas voltando ao filme.
Não me posso considerar fã de Queen, gosto das músicas mas saber detalhes da vida deles não está na minha lista de prioridades. Aprecio o génio de um grupo que pouco tinha a ver uns com os outros e o processo de criação, as letras que podiam dizer nada e fazer sentir tudo. Música no verdadeiro sentido do termo.
Foi com ansiedade que acompanhei os trailers e novidades do filme que iria sair e mal consegui, fui ao cinema para ver este tributo.
Engane-se quem pensa que é um documentário, é um filme e como tal tem as suas falhas que são notadas pelos grandes conhecedores de todos os factos e mais alguns.
Mais que o guião ou a direcção, o elenco escolhido fez este filme o que é, uma obra de arte e Rami Malek foi a escolha perfeita para interpretar Freddie Mercury.
Era impossível desviar o olhar do ecrã, a performance foi perfeita, quase inebriante… Era impossível não sentir tudo, a alegria, tristeza, desespero, confusão… sentir tudo de forma tão natural como se fosse connosco.
O final foi de facto a pièce of resistance que levou uma sala de cinema às lágrimas. Se do meu lado esquerdo quase se abraçavam à cadeira da frente, do meu lado direito cantavam e no fim ninguém se levantou antes do final da ficha técnica.
Ninguém se atreveu a falar ou comentar o quer que fosse antes de ver os anúncios que servem para encher chouriços enquanto se limpa a sala para entrar o novo grupo para a sessão seguinte.