K-Pop é a designação que se dá a música pop sul coreana. Diferente da C-Pop (China) e da J-Pop (Japão), também pouco tem que ver com a música pop norte-americana ou europeia.
O estilo que chegou a Portugal com Psy (através do sucesso global de "Gangnam Style") depressa ganhou adeptos entre as gerações mais novas graças às redes sociais e outras plataformas online. Claro que já havia milhões de fãs do estilo antes, mas foi esta a canção que atravessou fronteiras e levou a K-Pop a muitos mais.
Para quem tropeça pela primeira vez num videoclip de um tema do género, facilmente encontra um grupo de cinco ou nove raparigas adolescentes a cantar. Mas estas raparigas e canções não são todas iguais...
A indústria vive muito dos grupos que treinam anos a fio para dançar e cantar na perfeição na esperança de um dia fazer a sua estreia comercial E se conseguirem ser contratados por uma editora, devem trabalhar ainda mais para poder chegar ao topo de uma lista infindável de artistas que aparecem todos os meses com a mesma rapidez com que desaparecem.
Cair no esquecimento é fácil quando todos os dias sai um single novo e a internacionalização não é tarefa leve quando o resto do mundo não percebe as palavras que se cantam.
Grupos como as Girls Generation são raros por terem conseguido durar tantos anos. Já outros, como as 4L, depressa desapareceram, e as 9 Muses tiveram de ser completamente reestruturadas por não estarem a dar lucros à editora.
Muitos tentam a carreira a solo, mas poucos conseguem manter o grande público interessado quando o seu grupo deixa de existir. Hyuna é um dos exemplos de uma missão bem sucedida. Depois de ter saído das Wonder Girls e de ter integrado as 4 Minute, hoje é uma das princesinhas rebeldes da K-Pop e sem indícios de interromper tão depressa a sua carreira.
Quando se vai a grandes superfícies procurar K-Pop facilmente temos como indicação um cantinho com BTS. Este grupo, composto unicamente por rapazes, é a razão de milhões de suspiros por todo o mundo. Conhecido internacionalmente pelas suas coreografias complexas e letras de intervenção, era um projeto muito pouco promovido na Coreia do Sul mas hoje tem uma legião de fãs - conhecidas como Armys - decididas a saber tudo sobre todos os membros. Colecionam os álbuns e merchandising e são capazes de defender com unhas e dentes os seus meninos.
Quem acha que as fãs das grandes bandas norte-americanas e europeias são dedicadas aos seus ídolos, tem de conhecer as K-fans... e também pode aproveitar para conhecer, ver e ouvir mais de uma cultura tão diferente e tão rica.
Outra série que comecei a ver porque "apetece-me ver algo mas não sei o quê" e tinha esperança de ter algum kick butt como no fillme ainda que soubesse perfeitamente que não tinha nada a ver...
E sim, não tem nada a ver. A série tem umas boas ideias mas parece-me que se perde um bocado nas tentativas de manter a curiosidade e o público surpreendido.
As personagens não crescem tanto como podiam e surpresa das surpresas todos os vampiros eram pessoas boazinhas antes de serem mordidas.
É óbvio que a história não acabou ao fim de três temporadas, não sei se há mais além do que está na Netflix, mas sinceramente a este ritmo vamos descobrir mais vampiros bonzinhos que ficaram maus e a Vanessa ainda começa a voar...
Os Zombies ainda estão na moda e a Disney obviamente tinha de fazer mais um musical para o seu canal televisivo. Chegou então o Zombies ao Disney Channel. Aquilo que até podia ser um filme divertido é um bocejo enorme repleto de clichés demasiado óbvios e a profundidade de uma colher de chá. Sim é um tele filme da Disney e nunca se deve pedir muito destas produções, mas ao longo dos anos esta marca tem habituado a malta a filmes engraçados, divertidos e bem feitos, sendo o Descendentes um dos casos mais recentes.
O elenco pode ser muito bom mas aqui a sua prestação foi muito fraca mas a premissa inicial também não era boa para começar. De um lado da cidade temos a comunidade perfeita, do outro temos os zombies que são alvo de discriminação porque andaram a comer os miolos aos familiares dos outros... Passando ao lado de todas as perguntas que não se fazem porque é um filme da Disney para putos, a base aqui é muito fraca. Podemos estabelecer uma comparação entre os betinhos das claques e os rebeldes do hip hop e como ambos se podem unir e criar algo novo bla bla bla.
Mesmo as músicas são difíceis de ficar na memória. Uma ou duas ainda se safam mas o resto só dá vontade de clicar no fast forward...
Eu enquanto grande fã dos filmes da Disney estou muito desapontada. Não sei se o filme já chegou a Portugal ou não mas aqui está algo que não vou voltar a ver.
Este tempo maravilhoso que se tem feito sentir nas últimas semanas convida a ficar em casa embrulhada numa mantinha a ver coisas que não puxem muito pelos neurónios. My Runway é uma série coreana que nos dá a conhecer uma jovem estudante um nadinha preguiçosa na escola mas que alimenta o sonho de ser modelo.
A sua pacata vida, a atormentar a mãe que insiste que se dedique mais aos estudos, muda completamente quando troca de corpo com um modelo de topo.
Uma comédia muito divertida que se vê numa tarde que os episódios são poucos e pequeninos.
Pessoalmente achei piada ainda que seja necessário desligar os neurónios para acompanhar esta pequena aventura.
Depois de ver o post no facebook e de achar alguma piada à ideia, lá subscrevi a newsletter que me iria trazer, de segunda a sábado uma dose diária de... ceninhas pronto. Acho que é a melhor forma de resumir.
A primeira dose é do Guilherme Duarte e pronto... tem Sarampo à mistura.
Se querem queimar neurónios esta é a série ideal para isso.
Esta série japonesa criada por Yasushi Akimoto, foi transmitida de 20 de Outubro a 29 de Dezembro de 2017 e está agora na Netflix.
O cenário leva-nos a sentar à mesa com 11 alunas de liceu, cada uma presa pelos pés, sentada numa cadeira, começam a acordar, retirando os sacos que tinham na cabeça.
Aos poucos vamos descobrindo a razão que cada uma delas poderá ter para ter sido colocada naquela posição. É quase impossível não ficar embrenhado na história e acompanhar cada detalhe para tentar perceber quem estará por detrás de toda aquela situação. Afinal de contas nenhuma das jovens estava ali por vontade própria.
Não é a melhor série do mundo e na verdade o final desiludiu-me imenso mas para quem gosta de suspense aqui tem uma série a ver.
Esta telenovela colombiana faz as delícias de qualquer fã da novela Escrava Isaura.
Tendo sido transmitida em 2016, foi protagonizada por Nerea Camacho e Orián Suarez.
Esta novela leva-nos a conhecer a escravatura (e o seu final) na Colômbia, todo o preconceito e a recusa em conceder a liberdade a quem ainda não a tinha.
Victoria Quintero que cresceu entre escravos fugidos num palenque, após ter sido salva por Lorenza (uma escrava), passa a sua adolescência num convento em Espanha. Só anos mais tarde consegue regressar à sua terra natal para tentar resgatar a sua família escrava ficando a saber toda a verdade sobre quem realmente é e tudo aquilo que lhe havia sido roubado.
É uma novela longa mas muito bonita e eu que não sou grande fã destas coisas fiquei agarradinha ao tablet até ao último episódio.
Não há muito a dizer sobre as personagens e evolução da história pois obedecem ao que é padrão nas novelas, mas quem gosta deste tema aqui fica uma história baseada na história de vários países.
O dinheiro é poder e nesta escola pode definir o resto da vida destes alunos.
Durante o dia as aulas são perfeitamente normais, à noite começam os jogos. Podemos ver desde o normal poker até a jogos inventados pelos mais poderosos. Cada um sabe o seu lugar mas tudo muda quando uma nova aluna chega e ninguém consegue compreender o seu entusiasmo... Era uma jogadora compulsiva. Não interessava se perdia ou ganhava, só interessava jogar. Vi este anime como se fosse um zombie. Ao almoço aquecia a comidinha e metia este anime e lá ia vendo... Não gostei minimamente e o final foi previsível.
Coisas boas deste anime? A música do genérico é muito boa.
Esta distopia produzida por meia dúzia de pessoas e com um elenco grandito chegou às televisões em 2014.
Desenvolvida por Jason Rothenberg, baseada no livro homónimo e transmitida pela The CW tem como actriz principal Eliza Taylor.
Depois de ouvir as várias vozes que diziam que ora não tinham passado da primeira temporada, ou tinham desistido a meio da segunda... Acabei por começar a ver à noite depois de jantar. Aliás, para ser sincera comecei a ver não por causa das críticas, mas porque ia passar a ferro e queria ver algo em inglês que assim não me obrigaria a ler legendas.
Lá fui vendo, um de cada vez (obviamente) e quando dei por mim já tinha acabado as quatro temporadas que estão na Netflix. A primeira temporada consegue ser interessante. A segunda come-se e a partir daí não é doloroso mas não é a melhor coisa do planeta. Aliás, parece que há mais mas até tenho algum medo de ver porque já me parece milk the cow a mais.
Uma coisa positiva da série é a clara evolução das personagens ao longo dos acontecimentos. O mais chato é a óbvia estupidez humana que nem num mundo pós-apocaliptico a radiação extrema consegue eliminar.