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Folha em Branco

Folha em Branco

Sex | 20.05.16

Ser cosplayer... ser um artista

Muitas pessoas olham para cosplayers de lado e dizem "devias crescer" ou "ai que desperdício de dinheiro" mas não pensam na vertente da arte, na capacidade de alguém de se transformar completamente na personagem que admira.

São horas a aprender os truques de maquilhagem ou a tratar do próprio cabelo / peruca. São as horas passadas a estudar como a personagem se comporta para fazer a pose certa e acima de tudo construir o fato e os acessórios. O dinheiro, o tempo, o dinheiro (sei que me estou a repetir).
Há pessoas que não percebem os sacrifícios que são feitos em nome de uma arte que parece superficial. Somos criativos, costureiros, cabeleireiros, sapateiros, maquilhadores, técnicos de vídeo e de som, somos uma equipa de um filme numa só pessoa.
É um "passatempo" e muito caro... provavelmente não temos dinheiro (ou tempo) para sair para uma noite de copos ou uma jantarada... talvez até ir apenas ao cinema.. porquê? Porque Deixámos 50€ numa loja em tecido para uma saia, noutra mais 15€ em renda, se calhar mais 5€ em linhas para coser e 50€ em linhas de ponto cruz na retrosaria ali do shopping e mais uns trocos em rolos de fita ou recargas para a pistola de cola quente, isto sem esquecer as várias encomendas que estão para chegar vindas do ebay...

Talvez em lugar de julgar a idade pensem no trabalho, tempo e dinheiro investidos para criar uma personagem igual àquelas que os vossos filhos gostam de ver nos filmes ao fim-de-semana, na televisão ou nos jogos... pensem também no tempo que passámos a estudar e a praticar para ter uma réplica o mais fiel possível àquele boneco de que tanto gostamos.
Antes de falar em desperdício de dinheiro pensem no dinheiro que gastam em coisas fúteis e que nada vos ensinam.
Não somos crianças, somos cosplayers, somos artistas e somos felizes assim :)

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Qui | 19.05.16

School of Deaths (The Scythe Wielder's Secret #1)

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Título: School of Deaths
Série: The Scythe Wielder's Secret #1
Autor: Christopher Mannino

Goodreads

E se subitamente ficassem doentes e a morte vos fosse buscar?

Suzie Sarnio tem apenas 13 anos quando subitamente se vê num mundo governado e habitado apenas por homens, sendo que muitas outras coisas não faziam sentido.

Tinha um ano até que o seu destino fosse decidido por um exame. Se passasse poderia ir para casa, caso contrário teria de continuar os seus estudos para se tornar na Morte (uma delas). Ok a história parece estranha mas à medida que fui avançando na história não a conseguia largar.

A personagem principal tem apenas 13 anos mas não é um livro para putos. Isto não é o Harry Potter ou o Hex Hall, é algo negro, assustador e repleto de mistérios.

O mundo é intressante e ainda há muito para descobrir. Neste livro apenas ficamos a conhecer parte da escola e um outro local. Onde está o resto? Espero que o autor diga mais nos próximos livros ou os leitores vão rebolar a desesperar para saber o que se passa além da escola... e que sítio é aquele para onde vão os mortos?

As personagens estão bem desenvolvidas, não está lá uma só porque sim, todos têm um papel e os leitores têm de prestar atenção aos detalhes. Este não é um livro para ler na diagonal (fala a pessoa que o leu em três noites).

A capa do livro consegue ser ao mesmo tempo demasiado básica e demasiado trabalhada, A imagem da rapariga tem graves problemas de photoshop (olhem para o tom de pele da cara e das mãos) e o fundo não tem nada a ver com o que lemos na história. O título tem também uma fonte trabalhada com algum brilho de fundo, o que não ajuda a sua leitura.

De qualquer forma, Christopher Mannino ainda tem muito para crescer e melhorar, mas acredito que está num bom caminho para se tornar num excelente escritor e vou manter um olhinho no seu trabalho.

 

 

What if suddenly you fell sick and death came to you?
Suzie Sarnio is just 13 when she suddenly finds herself in a world ruled by males and with a lot of things that didn’t make any sense.
She had one year until her fate was determined by no exam. If she passed she could go back home, if not she had to remain there and study to be a fully certified Death.Ok the plot seems weird at first but when I started reading it I couldn’t manage to leave the book behind.

The main character is 13 but this is no book for children. This isn’t Harry Potter or Hex Hall, it’s dark and twisted and full of misteries.

The world is really interesting and there is still a lot to be discovered after this first book. We just know part of the school and another place. What about the rest? I hope the author tells us more on the next books or the readers will be rolling on the floor wanting to know what’s beyond these places and what’s that place where dead people go?

The characters are all very well developed, there isn’t one that’s there just because, everyone has a purpose in the story and the reader must pay attention to all the details while reading, this isn’t a book to read quickly. Just take your time and appreciate it (this being said for a person who read it in 3 nights).

The cover on the other hand is at the same time simple and overworked. The image of the girl has serious Photoshop problems (look at the color of her face and the color of her hands) and the background is nothing like we read about in the book. The title also has an over worked font with some shine under that doesn’t help…
Other than that Christopher Mannino still has to grow and improve, but I strongly believe he is on a good path to become an amazing writer and I’ll be keeping an eye on him.

Seg | 16.05.16

AOA regressam com uma música já a pensar no Verão

Good Luck é uma música do compositor canadiano Matthew Tishler. As AOA confessam ao rapaz de quem gostam que este não as devem perder (boa sorte rapazes).

Um ritmo fresco e uma letra que facilmente fica na cabeça com imagens que nos dá vontade de ir à praia.

É interessante ver o grupo a usar um conjunto preto quando normalmente optam por cores vibrantes. Temos aqui uma música que vai, certamente, ficar nos tops por uns tempos

Qui | 12.05.16

Concurso de cosplay do Iberanime Lisboa 2016

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Este ano decidi participar no concurso de cosplay do Iberanime. O único para o qual tínhamos fatos preparados eram os de Chobits e assim fomos. Era uma cena muito parada mas é das nossas favoritas e por isso é que a escolhemos. Fomos pelo divertimento e foi giro conhecer pessoas novas e trocar dicas nos balneários.

Desta vez em vez da minha Atashi usei o livro The town with no people, meio improvisado e feito a correr... com o barulho das luzes ninguém notou :p

Aqui fica então o skit. A qualidade nao é grande coisa e as luzes não ajudaram muito mas dá para ver qualquer coisita :p

Ter | 10.05.16

Iberanime 2016: uma espécie de vlog

Olá a todos,

Finalmente cá estou eu para vos falar do Iberanime Lisboa 2016. Antes de entrar em detalhes gostava de agradecer à Kingpin pelo convite para falar um pouco sobre steampunk e para o show.

Agora vamos às coisas positivas do fim-de-semana. Tive a oportunidade de rever pessoal que conheci no Porto e que já não via desde o Iber Opo ou desde a Comic Con. Continua a ser um ambiente divertido e familiar (para quem já conhece metade dos cromos). O espaço era maior e tinha muito mais novidades. O torneio de LOL foi uma boa aposta no entanto não tive oportunidade de ver tudo. Boa companhia, divertimento e tanta coisa para ver (que não consegui ver tudo) que vale a pena o dinheiro.

Partes negativas. Abertura de portas. Além de não ter começado a horas alteraram a localização onde começava a fila pouco antes de as abrir o que fez com que muitos dos que estavam à frente acabassem lá bem atrás...debaixo de chuva. Eu tive de entrar pela entrada norte (cargas e descargas) e apesar de pedir para a minha sobrinha de 9 anos entrar comigo (tinha bilhete) não permitiram que tal acontecesse apesar de estar a chover imenso e vento frio e eu dizer que ela estava comigo. Vim depois a saber que deixaram uma cosplayer entrar com acompanhante (também este com bilhete), não é justo! Deixam uma criança na fila à chuva mas o outro bem crescidinho já podia entrar? Seguranças: Se eu quisesse sair do MEO Arena durante o dia pela porta principal tinha de apresentar bilhete. Problema: eu não tinha bilhete, apenas pulseira... Se a pulseira não valia de nada então para que raio tinha de a usar!? Se eu quisesse sair tinha de dar a volta, sair pela entrada norte e depois voltar a entrar por lá (viva a inteligência).

Concurso de cosplay: os ensaios começaram tarde e a más horas e não permitiram que todos os grupos ensaiassem alegando que alguns skits tinham demorado mais que o previsto (o tempo que esperei para ser levada para o balneário deu para coser uma manga do fato da Mérida). Técnicos de luzes... não vou comentar ok?

Espaço: os três palcos estavam na mesma sala sendo que o som de uns afectavam os outros e por essa razão nem com microfone me conseguia fazer ouvir... As bancas estavam de tal forma coladas ao palco IA que era quase impossível dançar a Para para dance, actividade que chama sempre muita gente e parecíamos todos sardinhas em lata.

O espaço podia ser maior mas enfiaram para lá mais coisas e era quase impossível circular. Por outro lado na entrada (aka zona de bancas de artista) a corrente de ar era tal que foi um milagre não apanhar uma constipação e aproveito para juntar o facto de chover lá dentro e pior: em cima das bancas.

 

De forma geral correu tudo bem e diverti-me imenso. Em breve vou colocar algumas fotos e tenho mais alguns vídeos mas por hoje aqui fica esta espécie de vlog :)

Qua | 04.05.16

Workshop de Abril - Portugal Girl Geek Dinner

13113153_1148699185173741_1729192834_o.jpgNo passado dia 26 de Abril estive presente no Portugal Geek Dinner para um pequeno workshop de Redes Sociais.

Foi um final de tarde muito interessante e tive a oportunidade de falar com várias pessoas de outras áreas e foram várias as perguntas que me foram feitas, e muito interessantes.

Este tipo de eventos é de grande importância nem que seja para criar novos laços e conhecer pessoas novas.

Espero voltar um dia para assistir a uma outra palestra :)