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Folha em Branco

Folha em Branco

Sex | 03.07.15

Era uma vez uma capa de um livro

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Era uma vez uma blogger que estava sossegadita no seu cantinho quando plim aparece a notificação de um pedido de amizade. Era uma editora. Estranho, mas não sabiam que as empresas não podem ter contas pessoais? (Foi por isso que o facebook criou as páginas) Mesmo assim a blogger aceitou porque pronto mais editora, menos editora,...

Um belo dia... hoje aparece no feed uma capa que mais parecia ter sido feita no paint. Ora aqui eu que tenho uma rubrica (desactualizada) sobre as piores capas a ser lançadas (independentemente da editora) partilhei na minha conta pessoal com o texto ninguém quer enviar candidaturas espontâneas para designer das capas?. Bom, de acordo com a editora que prontamente abriu janela privada no chat eu estava a difamá-los. Pediram que eliminasse o post e eu recusei-me. Não insultei ninguém, fiz uma observação sobre a péssima qualidade da imagem que não era mais que um copy paste de uma moça de vestido em cima de uma paisagem e sem sequer levar uma correcção de cor... De seguida veio a ameaça de processo porque são uma empresa registada. Após passar este salto enorme veio a explicação de que não há problema em que se partilhe os conteúdos desde que pergunte primeiro. Quando perguntei afinal qual era a acusação veio o silêncio.

 

Eu continuei a minha vida, até porque tinha trabalho a entregar e não gosto de atrasos. É então passado um bom bocado que alguém me alerta para um post na página da editora.

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Claro que a história a metade fica mais gira e como editora que são fizeram ali alguma edição. Engraçado que não mencionaram que a minha observação principal foi a capa. Sim mencionei a contra capa e o logo enorme mas quando me foi explicado que era o local onde vão ser colocados os nomes dos autores eu aceitei (faz sentido).

Foram fofos por não mencionar o meu nome. Não pensaram foi que alguém juntasse 2+2 e relacionasse aquele post com a minha pessoa, que foi exactamente o que aconteceu. O que não estavam também a contar era com uns quantos bloggers a meter o nariz na conversa e a comentar a situação que acharam lamentável e impensável... 

Quando ninguém partiu em defesa da Editora o post foi eliminado e com ele todos os registos e comentários. No entanto a opção de print screen foi inventada e umas quantas pessoas utilizaram isso para guardar para todo o sempre no arquivo das festas das editoras.

Eu não ia mencionar mais o assunto e ia deixar morrer. Afinal de contas é uma editora bebé que ainda não tem nada no catálogo e está agora a promover a sua primeira antologia (as submissões estão abertas btw). No entanto confesso que o post foi estranho e o comentário que recebi a seguir no blog ainda mais:

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Não sei se este comentário foi feito pela editora ou não porque eu apesar dos meus muitos defeitos dou a cara pelo que digo. Confesso é que não percebi bem ali o fim do comentário. Vida traumática? Eu bem digo que ando traumatizada mas não exageremos. Concorrência? Mas pensa que eu trabalho numa editora que se sente ameaçada pelas grandes publicações que ainda não fizeram? E a suposta concorrência anda disfarçada de quê?

Eu quero é ver diversidade a nível de publicações (com qualidade), quero mais oportunidades para os jovens autores que têm talento e material bom escondido na gaveta, quero lá deitar abaixo o negócio de alguém... Ainda por cima novos negócios significam novos postos de trabalho (mas sim precisam mesmo de um designer ou de alguém melhor com photoshop. Eu não me candidato que não pesco grande coisa daquilo).

 

Lamento profundamente, como mencionei no post anterior que algumas pessoas não consigam lidar com críticas e opiniões e que as confundam com difamação. Não vão a um debate literário, não entrem numa convenção ou mesa redonda pois podem sair de lá traumatizados. Aprendam a lidar com a crítica e a aceitá-la como forma de crescer e eliminar os pontos fracos. Sejamos sinceros, uma editora vive dos leitores, se os leitores não comprarem livros a editora morre... 

 

Ainda vocês falavam da Pastelaria Studios apagar comentários...

 

P.S.: o seu comentário está visível, demorei um pouco a aceitar porque estava a escrever :)

Sex | 03.07.15

Uma carta aos doutores da verdade

Caros senhores doutores da verdade,

Vivo num país livre, vivo numa democracia. No entanto algumas pessoas acham que são donas da verdade absoluta e que mandam no que os outros devem pensar e dizer. Agradecem sempre as nossas opiniões mas agradecem também que seja pedida permissão antes de as dizer publicamente.

 

Hoje, após partilhar uma capa de uma editora, no meu perfil pessoal, com um post que dizia que as pessoas deviam enviar candidaturas espontâneas para o lugar de designer das capas, aconteceu algo interessante. A mesma editora enviou-me uma mensagem privada a dizer que eu estava a difamá-los e que deveria retirar o post. Educadamente disse que não. É a minha conta pessoal e sou livre de expressar as minhas opiniões.

Foi-me então explicado que a minha opinião é inválida já que deveria primeiro perguntar e depois tecer comentários (algo que fiz. Tinha perguntado se aquela era capa). Foi então explicado também que o caso seria entregue aos advogados da empresa caso eu não removesse o post.

Bem, não é a primeira vez que levo com malta assim. Só acho interessante quando são os pequenos que pouco ou nada importam ao mundo que se ralam imenso quando eu de forma estruturada e fundamentada faço uma crítica no meu espaço pessoal.

Devo ser super importante na vida destas pessoas para me darem tanto crédito assim, tanto ao ponto de perderem tempo a censurar as opiniões dos outros só porque não lhes batem palmas.

Não me interessa se são uma pequena editora se são os maiores do mundo, se são portugueses, brasileiros ou chineses. Eu faço os meus comentários de forma fundamentada e conhecendo bem os trabalhos realizados tanto em Portugal como fora. Se vocês têm problemas em receber críticas então estão no ramo errado ou então estão mal habituados. Isto é a vida real, não é a vossa mãe a dizer que tudo é uma obra de arte.

Acredito que cada um é livre de expressar as suas opiniões e desde que sejam fundamentadas devem ser vistas como uma forma de aprender um pouco mais e crescer. Quando não é possível ter uma conversa racional, inteligente e educada então têm problemas maiores do que apenas não ouvir as verdades...

Lamento imenso ser uma pedra no vosso sapato.

Atenciosamente,

A gaja que não se cala.

Sex | 03.07.15

Into the Woods

Sucker for musicals in the house!

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Temos padeiros, a Rapunzel, Cinderella, Capuchinho Vermelho, ... São várias as personagens conhecidas das histórias de encantar fazem parte deste musical.
Into the woods, into the woods,... até um paciente com Alzheimer ia fixar o nome do filme tendo em conta que todos repetem isto umas quantas dezenas de vezes ao longo da história.

O elenco não podia ser melhor, bons actores que têm boas vozes. A história em si é que é um bocado idiota. Não é um filme para crianças e por isso poderia ter um pouco mais de profundidade (ou qualquer coisa mais). quem escreveu também se borrifou completamente para as histórias. Compreendo a ideia mas podiam ter arranjado um final melhor para a coisa não?

A voz off não me fez confusão, mas já que existe uma poderiam ter usado aquilo para algo mais além de dizer o que tinhamos acabado de ver...

Bom filme? Não. Fiquei desapontada? Sim. Pontos positivos? Ouvir esta malta a cantar, the end.