Este livro foi uma das aquisições no último Fórum Fantástico e cujo lançamento esperava ansiosamente.
Uma edição simples, sem nada que distraia o leitor do texto. É fácil perder-se neste novo universo que nos é apresentado por Carlos Silva e depois desenvolvido pelos restantes autores.
Um mundo em tudo diferente por causa de uma guerra que levou a um regime totalitário e onde um nome ecoa em nome da liberdade: Serralves.
É interessante ver como os diversos contos se completam entre si e como nos mostram vários aspectos da história.
Apesar de ter tirado notas sobre cada um dos contos desta antologia optei por não comentar aqui de forma a evitar alguns spoilers.
Devo sublinhar que se nota um grande trabalho de edição e de troca de ideias pois não existem contradições nos vários contos e não temos histórias semelhantes. Cada um dos autores tratou um aspecto diferente e isso é bastante interessante.
Por Mundos Divergentes é uma das antologias da Divergência.
A sua capa é interessante, no entanto, na minha opinião tem demasiadas letras tornando-a algo confusa à primeira vista. A impressão prejudicou também as poucas fotografias existentes tornando-as demasiado escuras sendo quase impossível reconhecer alguns dos participantes. Apesar de interessante, a nota sobre a antologia é totalmente desnecessária no livro, podendo estar apenas no site da editora.
A idea da publicidade, no interior, é interessante mas o facto de parte ter deadlines faz com que se torne pouco prático caso alguém compre um exemplar após o término das submissões.
As ilustrações de cada conto têm níveis de qualidade muito muito distintos uns dos outros sendo que, quando comparados, alguns têm um traço demasiado amador.
Relativamente aos contos a qualidade é bastante semelhante entre eles, sendo que apenas o da Ana C. Nunes (Dispensáveis) se destaca dos restantes.
Esta antologia é uma leitura leve e um trabalho interessante da Divergência, que está ainda a dar os primeiros passos.
Andava mortinha para ler esta BD desde que saiu, mas a carteira pobre e o preço que custava foram as grandes razões para adiar a compra até melhores dias...
Esta BD é da autoria de Nuno Duarte e Joana Afonso e a história passa-se numa vila piscatória, em Portugal, nos tempos do Salazarismo. Um agente da PIDE é destacado para averiguar e terminar estranhos rumores que haviam chegado à capital.
A história é curta, sem texto desnecessário e quando termina deixa o leitor a desejar mais. O traço e cores escolhidas combinam na perfeição com a escrita e tom adoptados.
Este é sem sobra de dúvida um trabalho que serve de exemplo do que se faz de bom no nosso país e uma excelente forma de começar o ano.
Não, eu não fiquei em 2014. Cá estou eu feliz e contente em 2015 que ainda só vai em dia e meio (e uns trocos).
No dia 31, ao final da tarde declarei como oficialmente abertas as celebrações de final de ano e fiz uma loucura: desliguei o computador. Estava tudo feito e orientado para as trinta e poucas horas que se seguiam. Tratei de pôr a mesa com coisinhas boas para comer e beber e fui até ao quarto seleccionar uma mini pilha de livros para ler.
Passo sempre o ano novo em casa por não ter paciência para festas e confusões. Então o lema é: comer, beber e ler.
Esta foi a minha mesa linda e fofa cheia de coisinhas boas para enfardar até começar a rebolar. E foi isso mesmo que aconteceu. Só saí da mesa já passava das 23h e só porque já não conseguia ver mais comida à minha frente. A meia-noite foi brindada com amendoins e espumante de melão (é tão bom *-*)
O resto da noite e o dia 1, foram passados no meu maravilhoso mini sofá com a minha mantinha quentinha e uma pequena pilha de livros.
Devorei três deles e fiquei a meio do quarto porque pronto dormir e hoje é dia de trabalho...
Adorei o meu primeiro dia do ano. Estar sossegadinha no meu cantinho a fazer algo que adoro e perder-me em mundos e vidas diferentes. Em breve colocarei as postas de pescada dos respectivos livrinhos.
Esta foi a minha mesa linda e fofa cheia de coisinhas boas para enfardar até começar a rebolar. E foi isso mesmo que aconteceu. Só saí da mesa já passava das 23h e só porque já não conseguia ver mais comida à minha frente. A meia-noite foi brindada com amendoins e espumante de melão (é tão bom *-*)