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Folha em Branco

Folha em Branco

Ter | 21.08.12

Ouvi dizer que dar 5 estrelas no goodreads...

«recuso-me a aceitar 5***** que os autores dêem a si próprios»

Isto foi dito por uma amiga de uma autora, claramente, muito imparcial... e depois quando vemos a conta da autora...

 

 

... TADAA!

que giro. A autora defendida dá 5 estrelas ao próprio livro. Será que a amiga também lhe falou de forma pouco educada sobre este assunto?
Acho lindo andar a atacar quem critica um livro de forma imparcial e depois ser atacada como se andasse a chamar coisas feias à autora.

«Fiquei de queixo caído com esta crítica.Recorda-me outra que li há algum tempo, num blogue qualquer em que a dita “crítica literária” é uma autêntica frustrada que perdeu preciosos parágrafos do seu tempo a deitar abaixo esta obra.»

Qual é a moral da história? Se disser que o José Rodrigues dos Santos escreveu um livro chato ou disser que uma autora americana escreveu uma merda não há problema algum. MAS se fizer uma crítica negativa a uma "autora nova" então somos cruxificados porque não se pode falar assim de um possível nobel. Além disso ainda sou uma frustrada. Thanks miss, for your kind words.

Podem ver a review aqui e aproveitem para ver a bela da troca de postas de pescada (aqui) que caem agora todas por terra graças a este lindo e belo print screen...
Criticar um livro na nossa bela terra pode ser algo ingrato principalmente quando as pessoas não sabem ver entre um texto honesto e um insulto, olhando apenas para uma chuva de comentários como de "ai que lindo e maravilhoso" vindos de pessoas que se limitam a ver as palavras.

«Primeiro ponto, deixa-me já cortar com tudo aquilo que podes vir a dizer ser o “motivo” pelo qual eu “defendo” este livro.
Ponto número um: não sou uma adolescente tola
Ponto número dois: não li o Crepúsculo
Ponto número três: orgulhosamente, nem sequer partilho da histeria em torno dos vampiros que por aí anda agora – admiraria sim, esses leitores ávidos por mitos em tornos de vampiros, se me falassem antes da obra-prima do Bram Stoker.
Ponto número quatro: não pertenço a nenhum clube de fãs da autora»

Como se isto *points up* fosse alguma razão para gostar (ou não) do livro... Por vezes questiono-me se não compro uma versão alterada de algum livro, porque vejo muitos parabéns e depois sou uma entre meia dúzia de almas a dizer "ai que desperdício de dinheiro".

Sou má? Sou, mas também sou honesta e não gosto de dar palmadinhas nas costas...

 

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A pedido da autora "apaguei" a sua foto (ainda que esta seja pública) e o seu nome.

Sab | 18.08.12

Pimbalhada com o kuduro

Isto de ter de gramar a porra da RTP 1 com os seus pimbas a cantar nos programas que andam a percorrer o país de Norte a Sul e ouvir sempre as mesmas putas de músicas é algo que devia ser proíbido.
Já só faltam os grupos de folclore do nosso Portugal à beira mar abandonado trocar os tamancos por uns saltos altos e os lenços por umas mini saias, meter os nossos barrigudos em tronco nu a executar uma espécie de coreografia onde abana tudo, ao som de "dançar kuduro".
Agora pergunto... why god why? Com tanta coisa boa para se aproveitar foram criar uma moda que devia ter ficado na cabeça de quem se lembrou dela.

O que é que isto prova? Que a estupidez corre mais depressa que a luz... e nós que nos lixemos.

 

Sab | 18.08.12

Frankenstein

Título: Frankenstein
Autora: Mary Shelley

Goodreads

Pobre Mary Shelley, escreveu um romance que se transformou numa das histórias de terror mais conhecidas através do cinema e hoje muitos andam a ler ao engano. Este não é um livro de terror. Ponto final. Agora que temos isto esclarecido (algumas alminhas ainda pensam que o livro é igual ao filme *facepalm*) vamos lá ao que interessa.
Victor Frankenstein basicamente anda a brincar aos legos juntando um pouco de um complexo de Deus e depois não gosta do brinquedo novo acabadinho de ganhar vida, porque... o acha feio (já nem monstro se pode ser).
Vemos assim como é que um ser que, sendo à partida inocente, se torna amargurado e ganha sede de vingança, tudo porque é rejeitado pela única pessoa que conhecia.
Uma obra cujo desenvolvimento é lento e por vezes aborrecido mas que deixa o leitor a pensar sobre temas tão simples como a vida e a morte.

 

Sinopse: Frankenstein conta a história de Victor Frankenstein, um jovem estudante, que a partir de corpos de seres humanos que obtinha em cemitérios e hospitais consegue dar vida a um monstro que se revolta contra a sua triste condição e persegue o seu criador até à morte. Frankenstein foi adaptado inúmeras vezes ao cinema, mas a mais memorável imagem do monstro foi encarnada pelo actor Boris Karloff, em 1931, fazendo ainda hoje parte da cultura popular.

Qui | 16.08.12

Children of Dune

Título: Children of Dune
Autor: Frank Herbert

Goodreads

Children of Dune é o terceiro volume das Dune Chronicles de Frank Herbert. Depois da aparente morte de Paul Muad'bid é a sua irmã Alia que fica como regente do império enquanto os gémeos não atingem a idade para subir ao trono.
À semelhança do que acontece nos volumes anteriores, temos um livro repleto de intrigas palacianas com o objectivo de destruir a família Atreides.
Pegando novamente numa ideia ecologista, Herbert apresenta-nos neste livro o problema da mudança. Um dos objectivos para Arrakis era o de criar vegetação, mas aqui percebemos que essa mudança pode criar problemas a longo prazo. Os desertos começaram a ser abandonados e os seus habitantes esquecem-se aos poucos dos seus antigos habitos ouvindo quase cegamente Alia e seguindo a religião de Muad'dib.
Além dos filhos de Paul que são duas personagens "novas" temos o Preacher, a pedra no sapato de Alia e dos seus representantes religiosos. Este homem acompanhado sempre de uma criança que era o seu guia, vinha à cidade pregar aos peregrinos (e a quem quisesse ouvir) as alterações que haviam sido feitas às ideologias do messias que adoravam. Desta forma podemos ver um problema existente em toda e qualquer religião: as "evoluções" dos ensinamentos e as alterações feitas pelos representantes.
Reviravoltas impressionantes marcam assim este livro que é sem sombra de dúvida uma leitura obrigatória.
Por cá a Saída de Emergência só traduziu os dois primeiros: Dune e Dune Messiah e este não deverá ficar de fora.

Sinopse: The desert planet of Arrakis has begun to grow green and lush. The life-giving spice is abundant. The nine-year-old royal twins, possesing their father's supernatural powers, are being groomed as Messiahs.
But there are those who think the Imperium does not need messiahs...

Ter | 14.08.12

Where's da love?

Começou a ser rotina haver uma pessoa que diz "és má" ou "odeio-te" sendo que a segunda é normalmente usada pela Adeselna ou pela Moggo. Dois amores de pessoas, mas a segunda tem uma carinha muitaaaaaa fofaaaa (yup vou receber hate mail hoje).
Por isso fica aqui uma música feita para a minha pessoa (não foi, mas podia ser).