Abrir a porta e ver um espelho onde tudo era diferente. Passar a mão pela imagem de um casal apaixonado. Uma realidade alternativa, dois seres familiares e ao mesmo tempo estranhos à minha memória. Levar uma mão ao peito onde uma dor saudosista bate forte ao ver a troca de olhares e fechar a porta com força fazendo-se ouvir o som de vidro a estalar. Abrir outra porta e assistir a uma outra realidade que obriga a criar dor para não se estar dormente entre vidas vividas e memórias passadas. As marcas acumulam-se onde não podem ser vistas, apenas sentidas. Caminhar em direcção a um último suspiro e dizer adeus...
Perdemos hoje José Hermano Saraiva com 92 anos. Desde pequena que História era sinónimo deste nome e apesar dos seus programas terem em mim um efeito interessante (eu adormecia à grande), os seus textos eram muito bem construídos e cheguei mesmo a estudar alguns na faculdade.
O Camp Nano de Agosto está a chegar e está na hora de tratar dos preparativos. Por aqui já se tem ideia, personagens, plot e uma capa para ilustrar a ideia... Não temos ML's nem meets mas podemos acampar (virtualmente) em tendas giras e fofas e mantemos o objectivo de 50mil palavras num mês.
E se um segredo se revelasse na última meia-noite do ano? E se descobrisses a verdade sobre os que te rodeiam... ... guardarias segredo?
A Sofia Teixeira do blog Bran Morrighan já leu o livro e já podem ler a opinião dela aqui.
Diário de uma Pagã é um pequeno livro de poesia, o primeiro que leio de Alexandra Rolo. Os primeiros poemas desde logo me surpreenderam e agradaram, acho que a autora teve bastante sensibilidade ao escrevê-los e são bem patentes e expressivos os sentimentos que a sua personagem principal pretende transmitir. Ao longo do livro, vamos percorrendo as dúvidas, a angústia, o amor e a dúvida da personagem. Poema após poema, vamos oscilando entre momentos de gratidão e momentos de desespero. Houve alturas em que senti que a personagem se repetia, não trazendo muito de novo. E sendo o livro o diário de uma rapariga pagã, esperava que houvesse mais elementos da natureza ou dos deuses nos seus poemas. Não obstante, acho que a autora tem imenso jeito para a poesia e em breve conto ler o seu outro livro ‘Passagens’.
Sabia que tinha de parar, tudo à minha volta parecia estar desfocado. Ouvia o que pareciam ser buzinas. Sabia que tinha de parar, mas precisava de continuar, parar seria difícil, se não mesmo impossível, virei à direita. As vozes gritavam atrás de mim em desespero, mas sabia que não conseguia parar. Virei à esquerda e parei quando cheguei ao muro. Um ferrari sem travões não é fácil de parar...
Para quem acha que tomar conta de cinco putos é difícil imaginem tentar sobreviver a 500 crias alienígenas que pensam que a nova babysitter é a refeição do dia. Neste pequeno livro de FC, o autor leva-nos para um futuro não muito distante (segunda metade do século XXI), em que o nosso planeta foi ocupado por três outras raças que impuseram aos humanos outra forma de viver. Sem se lembrar do que aconteceu no estranho dia em que teve a "sorte" de ganhar, num sorteio, um comprimido negro, Joana assina um contracto que lhe daria um bom dinheiro para pagar a sua dívida ao Estado e só teria de trabalhar durante 24 horas em casa de uma embaixadora dos Cabeça de Abóbora. Desculpa Adosinda, mas tens aqui uma forte concorrente a personagem favorita. A Joana é uma jovem muito desenrascada, desconfiada de tudo e de todos e que quer apenas saber o que se passou no dia em que foi obrigada a tomar o comprimido. Achei interessante a forma como os abóborinhas recolhiam informação e cresciam. Normalmente temos apenas conhecimento de uma espécie já desenvolvida, aqui pudemos ver como crescem (e que fofinhos que eles são)
É uma história que não creio que vá agradar a qualquer leitor até porque, na minha opinião, é um pouco pesada. Eu acabei por lê-la devagar e aos pouquinhos para não perder nada. Quem é fã de FC vai gostar e ainda por cima é uma personagem portuguesa, o que é bom para variar.
Sinopse:A segunda metade do séc. XXI não é um lugar ideal para se viver. Especialmente quando o nosso planeta foi gentilmente "ocupado" por duas espécies alienígenas que decidiram impor-nos Utopias essencialmente antagónicas. E por uma terceira, que se propõe eliminar as restantes com o máximo de prejuízo. Mas a verdade é que não existem almoços gratuitos e tudo tem um preço. Que fazer quando nos oferecem de mão beijada o contacto directo com Deus, ou a felicidade absoluta da perda do "eu" pela integração num Bem Maior? Que fazer quando três novas ecologias devoram o já fragilizado ecossistema terrestre? Como proceder quando os humanos rejeitam visceralmente a irrecusável presença do outro? Como manter o contacto? Como comunicar com monstros? Nada mais simples que o comprimido negro. A droga da Empatia. O amor sintético por tudo quanto é estranho em forma de pílula. Joana Mendes, a jovem vítima do Projecto Candy-Man, vai ter de provar, num longo e inesquecível dia de babysitting (isto caso consiga sobreviver!) a eficácia deste tipo de droga. Tomar conta de 500 crias alienígenas não parece tarefa fácil. Principalmente, quando o "parque infantil" é uma floresta carnívora. E as "crianças", essas, são tudo menos isso. Traída por todos aqueles em quem deveria confiar, Joana vai apenas depender d'A Bondade dos Estranhos.
You whisper it with your heart and mine replies the same sad song about the Portuguese word you can’t pronounce, the ancient meaning you can’t translate. And yet, my sailor, you whisper it to me. Tears of joy and sighs of pain cross the oceans to meet its pair. The parted souls, fragile yet strong wait for their bodies to meet in a slow passionate kiss so the Portuguese word will cease to exist. The ancient now new became what I feel for you. It’s more than a simple “I miss you” is Saudade.
pt - porque é que não quer mudar para a meo? eu - estou feliz com a zon. pt - por isso devia mudar para a meo. eu - espere, devia mudar para a meo porque estou feliz com o serviço que tenho? pt - não, mas ficaria ainda mais feliz. eu - está bem, mas eu agora quero ser só feliz. quando me apetecer ser ainda mais feliz eu ligo-lhe, agora se não se importa tenho mais que fazer.
Eu sei que estão a fazer o trabalho deles mas come on parem lá de ligar todos os dias ou de me vir bater à porta. NÃO QUERO A MEO! É assim tão difícil de perceber?
Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii desta vez não aguentei, entrei na fnac e estava ali à minha frente... o cd do Miguel Araújo. Peguei nele e voltei a arrumá-lo lá na prateleira mas na volta peguei nele e fui direitinha à caixa. É muito raro comprar cd's, tenho de gostar muito mas mesmo muito das músicas e este era quase inevitável. Além de que o senhor merece o dinheiro que ganha com a venda dos cd's.
E hoje foi dia de escolher as cores para este Verão, pelo menos até poder ir à Pure Nails arranjar as minhas mãos.
As compras de hoje foram estes dois meninos sendo que o amarelo estava no expositor das promoções. O amarelo é o 23 Sundancer e custou 1€ e o outro é o 08 Ultimate Pink por 1,49€
Só vou pintar depois de jantar por isso ainda não posso mostrar como ficam nas unhas, mas depois tiro foto e mostro.