O Camp Nano de Agosto está a chegar e está na hora de tratar dos preparativos. Por aqui já se tem ideia, personagens, plot e uma capa para ilustrar a ideia... Não temos ML's nem meets mas podemos acampar (virtualmente) em tendas giras e fofas e mantemos o objectivo de 50mil palavras num mês.
E se um segredo se revelasse na última meia-noite do ano? E se descobrisses a verdade sobre os que te rodeiam... ... guardarias segredo?
A Sofia Teixeira do blog Bran Morrighan já leu o livro e já podem ler a opinião dela aqui.
Diário de uma Pagã é um pequeno livro de poesia, o primeiro que leio de Alexandra Rolo. Os primeiros poemas desde logo me surpreenderam e agradaram, acho que a autora teve bastante sensibilidade ao escrevê-los e são bem patentes e expressivos os sentimentos que a sua personagem principal pretende transmitir. Ao longo do livro, vamos percorrendo as dúvidas, a angústia, o amor e a dúvida da personagem. Poema após poema, vamos oscilando entre momentos de gratidão e momentos de desespero. Houve alturas em que senti que a personagem se repetia, não trazendo muito de novo. E sendo o livro o diário de uma rapariga pagã, esperava que houvesse mais elementos da natureza ou dos deuses nos seus poemas. Não obstante, acho que a autora tem imenso jeito para a poesia e em breve conto ler o seu outro livro ‘Passagens’.
Sabia que tinha de parar, tudo à minha volta parecia estar desfocado. Ouvia o que pareciam ser buzinas. Sabia que tinha de parar, mas precisava de continuar, parar seria difícil, se não mesmo impossível, virei à direita. As vozes gritavam atrás de mim em desespero, mas sabia que não conseguia parar. Virei à esquerda e parei quando cheguei ao muro. Um ferrari sem travões não é fácil de parar...
Para quem acha que tomar conta de cinco putos é difícil imaginem tentar sobreviver a 500 crias alienígenas que pensam que a nova babysitter é a refeição do dia. Neste pequeno livro de FC, o autor leva-nos para um futuro não muito distante (segunda metade do século XXI), em que o nosso planeta foi ocupado por três outras raças que impuseram aos humanos outra forma de viver. Sem se lembrar do que aconteceu no estranho dia em que teve a "sorte" de ganhar, num sorteio, um comprimido negro, Joana assina um contracto que lhe daria um bom dinheiro para pagar a sua dívida ao Estado e só teria de trabalhar durante 24 horas em casa de uma embaixadora dos Cabeça de Abóbora. Desculpa Adosinda, mas tens aqui uma forte concorrente a personagem favorita. A Joana é uma jovem muito desenrascada, desconfiada de tudo e de todos e que quer apenas saber o que se passou no dia em que foi obrigada a tomar o comprimido. Achei interessante a forma como os abóborinhas recolhiam informação e cresciam. Normalmente temos apenas conhecimento de uma espécie já desenvolvida, aqui pudemos ver como crescem (e que fofinhos que eles são)
É uma história que não creio que vá agradar a qualquer leitor até porque, na minha opinião, é um pouco pesada. Eu acabei por lê-la devagar e aos pouquinhos para não perder nada. Quem é fã de FC vai gostar e ainda por cima é uma personagem portuguesa, o que é bom para variar.
Sinopse:A segunda metade do séc. XXI não é um lugar ideal para se viver. Especialmente quando o nosso planeta foi gentilmente "ocupado" por duas espécies alienígenas que decidiram impor-nos Utopias essencialmente antagónicas. E por uma terceira, que se propõe eliminar as restantes com o máximo de prejuízo. Mas a verdade é que não existem almoços gratuitos e tudo tem um preço. Que fazer quando nos oferecem de mão beijada o contacto directo com Deus, ou a felicidade absoluta da perda do "eu" pela integração num Bem Maior? Que fazer quando três novas ecologias devoram o já fragilizado ecossistema terrestre? Como proceder quando os humanos rejeitam visceralmente a irrecusável presença do outro? Como manter o contacto? Como comunicar com monstros? Nada mais simples que o comprimido negro. A droga da Empatia. O amor sintético por tudo quanto é estranho em forma de pílula. Joana Mendes, a jovem vítima do Projecto Candy-Man, vai ter de provar, num longo e inesquecível dia de babysitting (isto caso consiga sobreviver!) a eficácia deste tipo de droga. Tomar conta de 500 crias alienígenas não parece tarefa fácil. Principalmente, quando o "parque infantil" é uma floresta carnívora. E as "crianças", essas, são tudo menos isso. Traída por todos aqueles em quem deveria confiar, Joana vai apenas depender d'A Bondade dos Estranhos.