Antes de começarem a ler aviso que existem três pequenos excertos perdidos no meio do texto.
Sombras, gajas panhonhas, gajos giros, demónios, vampiros, anjos, gatos pretos e ataques de histeria, you name it and it's here.Um livro com tanto potencial e que depressa me tira a vontade de ler o que se segue, mas como sou maluca e masoquista, lá li tudo até ao fim.Comecemos por uma parte importante, as personagens: Carla é uma jovem de 17 anos que simplesmente me irrita. Nem posso dizer que é uma rapariga ingénua, não, é mesmo burra que nem uma porta. Então agora estou num sítio qualquer conheço um gajo e vou logo dizer-lhe onde moro, sair com ele e ir para a cama com ele sem saber coisas como idade, onde mora, quem é, ... uma one night stand ainda compreendo, agora um namoro assim é algo que me ultrapassa completamente.As amigas da Carla entram numa zona cliché: Raquel como tem pais ricos que passam a vida a viajar e nunca lhe dão atenção tentando compensar com prendas caras, é uma jovem muito sensível (uma flor). Ana por outro lado é uma rapariga que vive num bairro onde existe mais droga e álcool que pão, e a sua família não foge a essa realidade. Por isso é muito dura e passa a vida a meter-se em problemas porque gosta de usar os punhos para mostrar a sua opinião.Tal como qualquer bom liceu (exceptuando o meu, pelos vistos) tem um grupo de meninas más com a mania que são boas e se auto-intitulam Powerpuff Girls. Foi neste momento em que parei e reli a página toda mas não, era verdade e tinha uma referência barata a uma série de desenhos animados que via, quando era pequena, no Cartoon Network. Se conhecerem algum grupo de estudantes de liceu que tenha pancadas semelhantes a estas por favor digam-me.Depois temos as aulas de informática e o trio (Carla, Ana e Raquel) e ver o Hi5. Tenho uma questão: mas ainda se usa o Hi5? Não se mudou já tudo para o facebook? Isto precisa de um update qualquer a nível de redes sociais (just saying). E as aulas de alemão? Em que as professoras estagiárias dão chocolates? No meu tempo isto não era assim, mas eu também não tive alemão no liceu. Eu sabia que devia ter ido para lá em vez de para as aulas de francês.Agora a história... temos aqui um livro do género fantástico e vemos isso logo no início. Carla começou a ser assombrada por uma misteriosa sombra e eventualmente começa a duvidar da sua sanidade mental. Tudo isto culmina num meltdown de um gajo giro durante a visualização do filme Crepúsculo, cujos livros ele tinha oferecido a Carla porque ela era uma grande fã da saga.O jovem acabou por ser internado numa ala psiquiátrica porque atacava toda a gente sem razão alguma. Depois temos todo o relacionamento de Carla com Caael que não tem ponta por onde se pegue. E claro não podemos esquecer os misteriosos desaparecimentos.A nível de escrita, este livro precisava de uma valente revisão. Muitas frases que podiam levar umas vírgulas em lugar de pontos, repetições que podiam ser evitadas e frases em Caps Lock totalmente desnecessárias.No entanto existe uma parte, em particular, que adorei: a cena de sexo. Ler isto ou o manual de instruções para montar a minha estante vai dar ao mesmo. Colocar objecto A na posição correcta, inserir B no espaço C e mover até A adormecer.«Deitou-me na posição inicial e senti-o dentro de mim. (...) Cada movimento do Caael impulsionava uma nova turbulência na minha alma. Uma agitação agradável.» (pg. 132)Esta passagem maravilhosa veio logo após o momento publicitário daquele produto que aspira gorduras:«Os meus seios endurecidos aspiravam ardentemente pelo seu toque que felizmente não tardou.» (pg. 132)Mas nem tudo está perdido, na página 154, Carla mostra que tem alguma actividade cerebral: «- Claro que interessa! - Gritei. - Achas normal uma rapariga ir para a cama com alguém que nem a idade dele sabe?» Querida Carla, eu acho normal, o que não acho normal é namorar com essa pessoa e nem a idade saber.Outra coisa que não acho normal é uma mãe que passa a vida em casa a criar os seus filhos não nota que alguma coisa está mal, mas tendo em conta tudo o resto que se passa já nem acho estranho.Apesar de tudo isto, a autora, ganha alguns pontos por ter usado Portugal como localização para esta "aventura".Mas no geral vejo aqui demasiadas semelhanças com outros livros nomeadamente o Fallen e o Hush hush (já estou a excluir o Twilight daqui porque os vampiros não brilham). E poucas palavras temos uma rapariga "normal" que se apaixona por um rapaz que ninguém conhece e é super misterioso e as amigas dela e depois todo um conjunto de acidentes e problemas, misturados ali com uma pitada de mitologia mal aproveitada.
Esta noite foi mais uma procissão de velas na paróquia de Loures. Esta saiu da urbanização da Mealhada em direcção às Sapateiras / Urmeiras.
Mais uma vez lá fui eu de colete para ajudar o trânsito caso a polícia não viesse. Aproveito para deixar uma gradecimento aos senhores que mais uma vez não vieram controlar o trânsito e que se não fossem os mesmos do costume havia chatisse. Muitas pessoas e um coro que me fez chorar... de dor de tão mal que as senhoras cantam.
Enfim, padre esperto que a meio do caminho se mete no carro (pro ano peço-lhe boleia)... eu sabia que gostava dele, é um senhor inteligente.
Adoro aquela parte em que as velhinhas estão todas a portar-se bem e subitamente decidem atravessar a estrada quando faço sinal ao carro para passar. SERIOUSLY!? Para o ano quando a minha tia falar comigo eu vou de carro e satisfaço a vontade às senhoras que acham que já estão vivas à demasiado tempo ou querem ir passar umas férias ao Beatriz Ângelo...
Entretanto aqui ficam mais umas fotos que lá consegui tirar:
Depois da música de Miguel Araújo intitulada: Os maridos das outras, temos As mulheres dos outros que também garante umas boas gargalhadas (mas prefiro a primeira do Miguel). Encontrei hoje no Youtube e por isso decidi partilhar aqui com vocês.
Gosto de zombies e de vez em quando lá ando à procura de filmes que ainda não tenha visto. Estes foram os mais recentes: Abraham Lincoln vs. Zombies, Dance of the Dead e Virus Undead.
Vi o trailler deste filme e pensei "ooo sounds cool", vi o filme e foi um bocejo gigante. Quer dizer temos um presidente kick ass, gajas giras, um romance e zombies, mas é uma grande seca que de terror tem muito pouco.
Os amantes de algo com mais acção vão se sentir desiludidos, até porque aqui os zombies só dão pelas pessoas quando estas fazem barulho ou lhes batem, o que torna possível andar no meio deles (onde está a piada disso?).
Virus Undead tem de ser um dos piores que já vi. Basicamente existe um vírus que faz com que os mortos regressem à vida e comecem a perseguir os vivos.
A coisa diferente aqui é mesmo o aspecto nojento que os zombies têm e o facto de haver um rapazito que talvez até consiga resolver a coisa... ou tentar pelo menos, enquanto os outros todos se passam completamente.
É só rir. O Baile dos Mortos é um filme hilariante que se passa durante o prom de uma pequena cidade junto a uma fábrica que tem uns resíduos um bocado verdes...
Um coveiro que tem umas técnicas especiais para arranjar as campas, um prof prevenido e um monte de putos tótós que não tinham par para o baile são a salvação da raça humana? Pelo meio ainda temos cenas cómicas como um beijo apaixonado entre dois zombies, uma dança um pouco mórbida e vários momentos de luta de morrer a rir...
No seguimento deste post no facebook de uma alminha qualquer que anda neste mundo (está na minha lista de contactos por isso sim, isto é verdadeiro), a minha querida Tomoyo arranjou uma forma muito original de chamar vaca a alguém. Passo a citar:
"As vacas produzem mais metano quando estão infelizes. Tu também dás peidos quando estás triste?"
"Vou pôr-me bonita para o meu marido. Vamos sair esta noite."
Seriously? Então se não fosse sair com o marido não se arranjava? E se nem tivesse marido? Seria um trambolho ambulante? Porque é que existe a ideia de que uma mulher tem de se arranjar para agradar a outra pessoa? Porque não agradar-se a si própria para começar?
Acordar e olhar-se ao espelho e pensar no que vestir, aplicar uma maquilhagem suave que não estamos no carnaval e sorrir. Assim sim, devia começar o dia de todas as pessoas (ok a maquilhagem é opcional para o sexo masculino).
Acho que devia haver uma revolução qualquer para meter as mulheres a usar algo que as faça sentir bonitas e/ou sexy. A vida não tem de girar em torno da de outros.
Uma coisa que eu aprendi é que se não gostarmos de nós próprios os outros também não o vão fazer. Sei que parece anúncio de tv, mas é verdade.
Foi hoje a apresentação do álbum de Miguel Araújo, em Lisboa. Foi sem sombra de dúvida um final de tarde muito bem passado e com excelente companhia.
Já tinha ouvido Os maridos das outras na rádio e a música ficou-me logo no ouvido e hoje tive a oportunidade de o ouvir ao vivo, algo que é mil vezes melhor. As letras são maravilhosas e a voz ainda melhor. O Miguel Araújo tem aqui uma fã feliz e contente.
Fotos não tenho mas deixo-vos com uma das suas músicas:
O meu dia de ontem acabou hoje às 6 da manhã e por isso hoje o dia foi lento. Muito muito lento.
Tão lento que decidi pintar as unhas.
Já se passaram umas boas semanas desde a última vez que as tinha pintado com um verniz de cor pela falta de paciência/ tempo para realizar tal actividade.
As leituras têm sido muitas e a escrita frenética e por isso estas coisas ficam para trás. Hoje pronto lá decidi usar o azul 76 (Hard to resist) da essence e depois por cima uma camada do 01 (Absolute pure) para dar um brilho extra.
