Hoje foi um daqueles dias e depois de comprar a prenda para a mãe (domingo = dia da mãe) decidi oferecer-me um chá gigante no Starbucks e já que o dia estava a ser mau ofereci-me um copo/termo que eles têm lá à venda.
Como fofa que sou ainda trouxe um para o meu pai e outro para a minha mãe que assim já podem levar o café ou o leite (ou os dois) quentinhos quando forem num passeio que seja muito cedo e prefiram comer pelo caminho.
Sei que gastar dinheiro não dá felicidade mas epá... chá quentinho aquece a alma (e queima a língua, que primeiro que desse para beber...).
Depois do chá, como ainda faltava um bocadinho até começar o Clube de Leitura da Bertrand ainda fui dar uma voltinha à fnac.
Tendo sido arrastada para a secção dos jogos vi umas t-shirts muito giras com desenhos do Super Mário (e que um dia vão ser minhas *-*) e Angry Birds gigantes! Mas isso nem é o melhor porque já os tinha vistos. O melhor é mesmo o jogo para montar!
Ainda me disseram que seria giro para a minha sobrinha de 5 anos. Se tal coisa vier morar cá para casa (algo que vai acontecer num futuro próximo) a minha pipoca não brinca sozinha não... a tia também quer brincar.
Quanto aos passarinhos gigantes também se aceitam como prenda de Natal ^-^
Mais uma sexta-feira mais uma noite de Clube de Leitura. Para quem não foi porque "não se falava do livro que era suposto ler" tomem lá que hoje trocaram as voltas E começámos pelo livro.
Este mês o escolhido foi "O Feiticeiro e a Sombra" de Ursula K. Le Quin, cuja tradução portuguesa é a da Presença. Ao ver a capa todos os presentes concordaram que esta é muito infantil, não se adequando assim à faixa etária para que foi escrito.Para falar do livro foi convidada Maria do Rosário Monteiro, cuja tese de doutoramento foi em A Simbólica do Espaço em The Lord of the Rings e Earthsea. Foram abordados os primeiros quatro volumes da série e acabou por se falar da falta de tradição de heroínas femininas, algo em que a autora inovou pois usou uma no segundo volume.A convidada disse que uma das razões porque Le Guin e Tolkien têm obras tão bem trabalhadas é que nenhum dos dois teve pressa em escrevê-las. Foram trabalhos de vários anos de leituras e escrita até estar no ponto certo, além de terem tido um grande trabalho realizado com os seus editores.Ainda acerca do livro deste mês foi sublinhada a influência Taoista entre outras influências religiosas orientais e o facto de estar muito presente a ideia de que todos os actos têm uma consequência.Foi ainda falado o facto de, em Portugal, se ver poucas pessoas a ler na rua ou nos transportes públicos. Isto acontece porque vivemos uma sociedade de prazeres imediatos e um livro é algo que não se lê em 15 ou 20 minutos, sendo talvez essa a razão pela qual os tablets e e-readers se têm tornado tão populares. Mais uma vez foi mencionada a falta de hábito de escrever o género conto no nosso país.No próximo mês temos mais um encontro cujo convidado será David Soares e o livro abordado será o The Club Dumas da autoria de Arturo Perez-Reverte.
