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Folha em Branco

Folha em Branco

Qua | 31.10.12

Brasyl

Título: Brasyl
Autor: Ian McDonald

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Li este livro pois será o próximo a ser discutido no Clube de Leitura Bertrand de Lisboa e não gosto de ir sem ter as coisas lidas se não depois não percebo nada do que se está a falar.
É um livro interessante que se passa em três linhas temporais: século XVIII, 2006 e 2032, tendo como centro o Brasil.
Vamos acompanhando as várias personagens, como vão evoluindo e a forma como as diferentes linhas temporais acabam por se completar umas às outras.

Teorias de universos e multiversos, realidades paralelas, mistério e teorias da conspiração... temos de tudo um pouco nestas páginas.
Apesar de considerar um bom livro, não foi a leitura que mais me despertou o interesse. 

Sinopse:  Past, present, and future Brazil, with all its color, passion, and shifting realities, come together in a novel that is part SF, part history, part mystery, and entirely enthralling. Three separate stories follow three main characters: Edson is a self-made talent impressario one step up from the slums in a near future São Paulo of astonishing riches and poverty. A chance encounter draws Edson into the dangerous world of illegal quantum computing, but where can you run in a total surveillance society where every move, face, and centavo is constantly tracked? Marcelina is an ambitious Rio TV producer looking for that big reality TV hit to make her name. When her hot idea leads her on the track of a disgraced World Cup soccer goalkeeper, she becomes enmeshed in an ancient conspiracy that threatens not just her life, but her very soul. Father Luis is a Jesuit missionary sent into the maelstrom of 18th-century Brazil to locate and punish a rogue priest who has strayed beyond the articles of his faith and set up a vast empire in the hinterland. In the company of a French geographer and spy, what he finds in the backwaters of the Amazon tries both his faith and the nature of reality itself to the breaking point. Three characters, three stories, three Brazils, all linked together across time, space, and reality in a hugely ambitious story that will challenge the way you think about everything.

Ter | 30.10.12

A Mão do Diabo

Título: A Mão do Diabo
Autor: José Rodrigues dos Santos
Editora: Gradiva

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O mais recente livro de José Rodrigues dos Santos tem novamente Tomás Noronha, o professor da Universidade Nova de Lisboa, conhecido entre os amigos como Casanova.

Desta vez, vê-se no desemprego devido aos sucessivos cortes, nas despesas, feitos pelo Estado e também pelas universidades. Após rever um amigo de longa data e deste morrer à sua frente vê-se perseguido e forçado a entrar num jogo de gato e rato lutando pela sua vida enquanto procura um misterioso DVD que já levara à morte de várias pessoas.
Através de alguns monólogos que explicam as mil e uma razões que levaram à crise que estamos hoje, José Rodrigues dos Santos criou mais um policial.
De uma forma geral é um livro de leitura mais fácil que o anterior (tenho uma relação de amor-ódio com esse livro), ainda que me chateie um bocado ver referências a Ahriman e outras deidades persas ao barulho para depois poff o tema não ser desenvolvido (raios partam introduções idiotas). Pelo menos o senhor Tomás retomaria a sua investigação no final do livro em lugar de se armar em Casanova... oh well...

Sinopse: A crise atingiu Tomás Noronha. Devido às medidas de austeridade, o historiador é despedido da faculdade e tem de se candidatar ao subsídio de desemprego. À porta do centro de emprego, Tomás é interpelado por um velho amigo de liceu perseguido por desconhecidos. O fugitivo escondeu um DVD escaldante que compromete os responsáveis pela crise, mas para o encontrar Tomás terá de decifrar um criptograma enigmático.
O Tribunal Penal Internacional instaurou um processo aos autores da crise por crimes contra a humanidade. Para que este processo seja bem-sucedido, e apesar da perseguição implacável montada por um bando de assassinos, é imperativo que Tomás decifre o criptograma e localize o DVD com o mais perigoso segredo do mundo. 
Numa aventura vertiginosa que nos transporta ao coração mais tenebroso da alta política e finança, José Rodrigues dos Santos volta a impor-se como o grande mestre do mistério. Além de ser um romance de cortar o fôlego, A Mão do Diabo divulga informação verdadeira e revela-se um precioso guia para entender a crise, conhecer os seus autores e compreender o que nos reserva o futuro.

Sex | 26.10.12

Novo secretário de Estado da Cultura

Amanhã teremos três novos secretários de Estado. Um deles é Jorge Barreto Xavier, o meu professor de Gestão das Indústrias Criativas que agora talvez será substituído com muita pena minha.

O ex-director do Instituto das Artes Jorge Barreto Xavier, de 47 anos, é o novo secretário de Estado da Cultura, em substituição de Francisco José Viegas, cuja exoneração foi hoje aceite pelo presidente da República.
O primeiro-ministro aproveitou para afastar ainda a secretária de Estado do Ensino Básico e Secundário Isabel Leite, que será substituída por João Grancho, até agora diretor-regional de Educação do Norte.
João Grancho foi, durante anos, presidente da Associação Nacional de Professores. Nesta mini remodelação, hoje levada a Belém, Passos Coelho dividiu ainda a secretaria de Estado das Finanças e do Tesouro, a cargo de Maria Luis Albuquerque.
Esta manter-se-á com a pasta do Tesouro, enquanto as Finanças foram atribuídas a Manuel Luís Rodrigues, vice-presidente do PSD.
Manuel Rodrigues é um académico que concluiu recentemente o seu doutoramento  na Alemanha.

Podem ler o resto da notícia aqui.

Qui | 25.10.12

Maquilhagem de 5 minutos

Ando a adiar este post vai para umas semanas e hoje é o dia, o dia em que vou ter o meu momento antes e depois. (tenham medo, muito medo).
Ora existe o mito (algures) de que espetar maquilhagem na cara demora séculos, eu demoro 5 minutos. E isto é basicamente a minha rotina diária antes de sair de casa para as aulas na faculdade.

Ora bem... depois de passar o meu belo e maravilhoso tónico de limpeza e meter um bom creme hidratante é hora de começar por tapar as olheiras com o meu belo corrector. De seguida passo o eyeliner preto, uma leve camada de base, pó compacto e blush para não ter ar de quem está prestes a desmaiar (sim sou muito pálida). A única coisa que varia diáriamente é o batom e hoje optei pelo meu gloss rosa da Dior.

Ora bem... aqui fica o antes e o depois:

Como podem ver a diferença não é muita, apenas fico com um tom de pele mais uniforme e com um ar super natural, que é esse o objectivo. Ninguém quer que a base se note a kms de distância.

Qui | 25.10.12

The Birth of the Museum

Título: The Birth of the Museum 
Autor: Tony Bennet

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Mais uma leitura da área da museologia. Tony Bennet apresenta-nos uma série de estudos de caso de vários museus e exposições à medida que fala sobre a história destes espaços públicos criados para todos como forma de combater os momentos que muitos homens passavam nos cafés a consumir álcool.
Não é uma leitura que vai agradar a qualquer pessoa mas para quem está na área é interessante ver as ideias por detrás da criação dos museus em várias zonas do globo.

 

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